quinta-feira, 23 de outubro de 2008

JESUALDO TOMA POSSE COMO REITOR DA UFC E ANUNCIA POUCA MUDANÇA NA EQUIPE


Ato de transmissão para Jesualdo Farias

O professor Jesualdo Farias recebeu nesta noite de quinta-feira o cargo de reitor da Universidade Federal do Ceará, das mãos do reitor em exercício, Luís Carlos Saunders. O ato, dos mais concorridos, ocorre na Concha Acústica da Instituição (Bairro Benfica). Na ocasião, Jesualdo assinou a nomeação de Henri Campos como vice-reitor e anunciou a equipe, que deve tomar posse ao longo da próxima semana. Poucas mudanças.
Para o lugar de Henri Campos como pró-reitor de Extensão entra Cauby Tupinambá; para procurador geral da Instituição, ele indicou o advogado Paulo Antônio Albuquerque.
Jesualdo também anunciou mudanças nas diretorias dos Campus de Sobral e do Cariri que terão como novos dirigentes os professores Sérgio Benevides e Ricardo Ness respectivamente.
O novo reitor prometeu reforçar a política de expansão da UFC e as parcerias da Instituição com a sociedade civil.


Estudantes fizeram o tradicional protesto

DETALHE - O governador Cid Gomes compareceu ao ato, assim como os senadores Tasso Jereisssati (PSB) e Inácio Arruda (PCodb), deputados federais Chico Lopes (PCdoB), José Guimarães (PT) e Ariosto Holanda (PSB) e os deputados estaduais Roberto Cláudio (PHS) e Lula Morais (PCdoB), além do ex-vice-governador do Ceará, Maia Júnior, do secretário Alfredo Pessoa (Administração) representando a prefeita Luizianne Lins (PT), professora licenciada e ex-aluna da Instituição. O presidente do BNB, Roberto Smith, com sua mulher, a professora Célia Gurgel, também marcou presença. O secretário Roberto Monteirio (Segurança ) tmbém prestigiou a cerimônia. Os ex-reitores como René Barreira e Roberto Cláudio ali compareceram.

3 comentários:

Filipe Rangel disse...

Sobre a posse do Magnífico Reitor da UFC cabe um comentário: Evento dos mais concorridos, prestigiado pelas mais diversas autoridades públicas do Estado, não contou com a presença da Prefeita de Fortaleza, a "Professora" Luiziane Lins. Preferiu enviar representante. Se não bastasse o fato de ter sido aluna daquela instituição, é também servidora da casa, afastada das funções acadêmicas para exercer cargo eletivo. Na minha opinião, caberia um pouco mais de consideração. Quem sabe se a solenidade tivesse ocorrido antes do dia 5 a situação não tivesse sido diferente... No mais, deixo aqui meus sinceros votos de uma boa administração ao Professor Jesualdo, pessoa das mais capacitadas e comprometidas com as causas relacionadas à nossa querida "Federal". Abraços.

Anônimo disse...

Ué Eliomar! O que quer dizer essa foto que tem na imagem a leitura "Reitor, queremos decidir"? Não há nada em seu texto sobre.

Débora Medeiros disse...

Respondendo ao Laudenir, já que o Eliomar não respondeu: o "tradicional protesto" é pela paridade nas eleições para reitor na UFC. Atualmente, é realizada uma mera consulta à comunidade acadêmica, em que os votos das três categorias que compõem a universidade - professores, servidores e estudantes - têm pesos diferentes: os votos dos professores valem mais (tem um peso de 70%) que os de servidores e estudantes (cada uma dessas categorias pesa 15%). Os estudantes (e servidores, através do sindicato, que se abstém da organização das consultas desde, no mínimo, a consulta que elegeu o reitor Ícaro Moreira) exigem que as consultas virem eleições de verdade, ou seja, paritárias: os votos teriam o mesmo peso independente do segmento a que pertence o eleitor, e seria eleito aquele que tivesse mais votos (nos moldes atuais, isso nem sempre acontece: após a consulta, o Conselho Universitário elabora uma lista com três nomes para que o presidente da República escolha aquele que vai exercer o cargo, levando em consideração ou não o resultado da consulta).

Só lembrando que foi promessa de campanha do reitor Ícaro e, posteriormente, do professor Jesualdo criar uma estatuinte no primeiro ano de mandato para reelaborar o Estatuto da UFC e permitir a paridade nas eleições e nas instâncias decisórias da universidade. Até agora, nem sinal de que a promessa será cumprida.