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"A intenção do vice-prefeito eleito Tin Gomes era de fugir das polêmicas pelos próximos dias e sair do olho do furacão em que se viu envolvido desde a conclusão do confuso processo sucessório na Câmara de Vereadores. Os duros ataques da prefeita Luizianne Lins (PT) contra ele na edição de ontem do O POVO fizeram-no quebrar o silêncio e se assumir como o grande vitorioso numa batalha política que, do outro lado, tinha, além da própria prefeita o governador Cid Gomes (PSB). “Venci os dois”, disse Tin, por telefone, devolvendo para Luiziane e Cid a acusação de que houve pressões fortes nos últimos dias da campanha. “Chegaram a oferecer uma secretaria de Estado para o Salmito”, afirma. Tin Gomes, que está fora de Fortaleza, nega ter proposto o acordo que daria ao PSB o direito de indicar o presidente da Câmara de Vereadores para o biênio 2009/2010 a partir da confirmação do seu nome para vice de Luizianne na campanha. “O acordo realmente existia”, diz, acrescentando que o previsto era que “atendendo pedido feito pelo secretário Ivo Gomes, eu iria tentar viabilizar um nome do PSB para o cargo. Só que a própria Luizianne me entregou a tarefa de conseguir que a base aceitasse alguém do PT, fosse Salmito Filho ou Guilherme Sampaio. Eu, na ocasião, fui quem lembrou o acordo e ela disse que não me preocupasse porque ela resolveria com o PSB”. O erro de Luizianne, para Tin Gomes, foi deixar o processo correr à revelia e tentar uma mudança no que estava acertado nos últimos dias. “A verdade é que o Sérgio Novais fez pressão, ela tentou emplacar o nome da Eliana e nós rejeitamos, por ser uma vereadora de primeiro mandato, iniciando-se toda a confusão”, relata o vice-prefeito, para quem a alternativa de apresentar de última hora o Elpídio Nogueira foi uma manobra. “Era uma maneira de colocar o governador no jogo, porque era mais ligado ao grupo dele dentro do PSB, mas veio muito tarde. Nós não podiamos ser tratados como patetas”.
* Do Jornal O POVO, leia mais aqui.
3 comentários:
Como se diz por aqui: "Bufu!"
A prefeita, Luzianne Lins, encontra-se num processo de auto-engano político, não tem controle das funções constitucionais do executivo municipal, assim como nunca teve domínio sobre o legislativo, esse sempre foi parceiro leal. A chefa do executivo municipal precisa fazer auto - analise de sua gestão e da nova oposição que surgiu dentro do seu condomínio político. O silêncio é uma arma preciosa não mão de alguém com sabedoria, não e o caso da prefeita sua metralhadora verbal. Luiz Cláudio Ferreira Barbosa
Quem viu a entrevista de uma titubeande e gaguejante Prefeita, no Programa Coletiva da TV OPovo, é levado a concluir que a versão do TIN, aqui apresentada, parece muito mais verdadeira.
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