Nesta segunda-feira, o deputado federal Ciro Gomes (PSB) deixou Fortaleza no começo da tarde, sem dar entrevista pois quase perdia o vôo para o Recife. Ele esteve no Palácio do Campo das Princesas junto com o governador e presidente da legenda socialista, Eduardo Campos. E o assunto – como não podia deixar de ser – foi à sucessão ao presidente Lula. "Ciro deve estar preparado para se convocado para qualquer tarefa partidária", disse Eduardo. Esta semana, o partido realiza uma série de eventos para comemorar os 60 anos do partido. Colocado como o nome maior do partido para o pleito de 2010, Ciro deve ser uma das principais estrelas do evento. A outra será Eduardo, que é o presidente da sigla. Evitando atritos com os partidos governistas, o PSB trabalha para a disputa arregimentando forças. O partido forma um bloco no Congresso com o PCdoB e outras legendas menores. "O nosso bloco possui um papel importante e nos deu mais peso político", disse Eduardo.Já Ciro Gomes evita queimar cartucho antes do tempo. Diz que está se preparando "para futuras missões no PSB" e garante que a eleição de 2010 já tem um potencial favorito. "Na minha opinião, se Aécio (Neves) e José Serra conseguirem fazer um acordo eles serão favoritos", argumenta. Por isso, defende um diálogo maior dentro da base governista e diz que o presidente Lula precisa fazer uma gestão "incontestável". Se não, segundo Ciro, a missão será difícil.
(Este Blog com Blog da Folha de Pernambuco, por César Rocha)
3 comentários:
Ciro, um dia você chega a presidente,. Faça que nem o Lula; insista, persista e não desista.
O Brasil não merece!!! Já não chega um aqui? Se for pra ter um salto que nem o prometido no Ceará, que não sai do ponto morto, e um país impestado de ronda de quarteirão que não sai do papel, depois de um enorme disperdício de dinheiro pra comprar Hilux caríssimas, é melhor dar + 4 anos ao Lulla.
Carreirista como sempre, eis Ciro Gomes temendo a dobradinha Serra e Aécio. Bem feito. Quem mandou se passar para o governo quando poderia ser o grande líder das oposições no País. Foi aceitar ser ministro por pura vaidade e deu no que deu: está com chances complicadas de chegar ao Planalto.
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