O presidente da Philips, Paulo Zottolo, pediu desculpas ao governador do Piauí, Wellington Dias, do PT, por ter dito que "se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado".
O empresário declarou à Folha que fez a afirmação "dentro de um contexto. Eu quis dizer o seguinte: o Piauí hoje é um Estado pouco conhecido no Brasil. As pessoas não sabem o que tem no Piauí. Quando eu disse que o Piauí não faz falta eu quis dizer que, como poucas pessoas conhecem o Estado, para eles tanto faz como tanto fez. Não é o meu caso. Eu, particularmente conheço bem o Piauí. Já fui quatro vezes ao Estado. A Philips tem um trabalho social grande no Piauí".
Antes das desculpas de Zottolo, Dias havia afirmado à Folha que encaminharia ao presidente Lula e ao Congresso Nacional um ofício para que o governo e o parlamento se posicionem quanto ao que considera "um deboche" do presidente da Philips ao Estado.
Em entrevista ao jornal "Valor Econômico", Zottolo afirmou que, ao apoiar o movimento "Cansei", desejava remexer no "marasmo cívico" do Brasil, e afirmou: "Não se pode pensar que o país é um Piauí, no sentido de que tanto faz quanto tanto fez. Se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado", afirmou na entrevista."
AVISO - Somos solidários ao povo do Piauí.
(Folha Online)
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3 comentários:
Esse presidente da Philips mostra como anda neste País o respeito pela Federação. Começa por Brasília, onde tudo é concentrado e não se cumprem promessas. Nem aqueles de combate a desigualdades regionais.
Mas como diz o título da matéria, não vamos perder tempo com esse Tollo!!!
É impressionante como cresce o umbigo quando se está no poder, à frente de uma grande empresa. Infelizmente, a grandez patrimonial de uma empresa não torna grande quem a dirige.
Essa é a verdadeira feição dos que fazem essa alienante campanha "cansei". É a arrogante elite nacional, representada pretenciosos "quatrocentões" paulistanas, que nutrem verdadeira ojeriza a pobres e a quem os defenda.
Mas isso é bem feito para o presidente Lula, já que ele não teve coragem de enfrentar esses tubarões de vez. Quem sabe uma "Chavez" de braço neles viria bem a calhar.
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