sábado, 10 de novembro de 2007

CPMF - LULA DIZ QUE HOUVE ERRO NAS NEGOCIAÇÕES COM O PSDB

"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu neste sábado (10) que houve um erro na condução das negociações do governo com o PSDB a respeito da prorrogação da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF). Na avaliação dele, a negociação se deu por intermédio da imprensa, o que criou "ciumeiras internas" e "debates desnecessários" que acabaram atrapalhando os entendimentos. "O bom acordo é o que se faz em silêncio e depois anuncia o resultado dele da forma consagradora", disse. Nos bastidores do Planalto, corre a avaliação de que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi inábil na condução das negociações. O ponto alto foi a entrevista que ele concedeu para explicar a proposta de dedução da CPMF do Imposto de Renda. Diante dos jornalistas, ele e o secretário da Receita Federal do Brasil, Jorge Rachid, deram explicações diferentes para o mecanismo, deixando patente o desentrosamento da equipe.

Nos últimos dias, estabeleceu-se entre governo e oposição aquilo que os políticos chamam de "negociação pela imprensa". Nela, em vez de dialogar diretamente, os dois lados "conversam" por intermédio do noticiário. "Eu nunca acreditei na minha vida em qualquer acordo que você faça pela imprensa", disse Lula. "Desde 75, quando eu negociava como presidente de sindicato, se uma notícia saísse antes da negociação, a negociação estaria atrapalhada." No caso da CPMF, a tentativa de entendimento com o PSDB deu em nada.

(Agência Estado)

Um comentário:

Anônimo disse...

Lulla, a velha raposa sindicalista, deixa claro e explícito nesta fala sua vocação para os subterfúgios das negociações, para os porões dos acordos indecentes, para os conchavos espúrios, aqueles aos quais não se pode dar transparência.

Depois de feitos, arruma-se uma pele de cordeiro, faz-se uma maquiagem, camufam-se as intenções e, aí sim, pode-se apresentar ao povo pela imprensa. Que, no conceito dos petistas, tem de servir somente aos interesses do partido.

É, estas manobras esquerdistas não vão mudar nunca. É o velho gosto pela empulhação, pela enganação.

É osso!

Cris