sexta-feira, 9 de novembro de 2007

EPA! JUSTIÇA SUSPENDE CONCURSO EM SÃO LUÍS DO CURU

"Está suspenso por irregularidades, no edital e na contratação da empresa organizadora, o concurso público que deveria acontecer no próximo domingo (11/11) em São Luís do Curu, para o provimento de todos os cargos da Prefeitura e da Câmara Municipal daquela cidade. Segundo o promotor Ricardo Rocha, que responde pela Comarca, milhares de inscrições foram efetuadas. As pessoas inscritas devem ser alertadas para não comparecerem ao local, uma vez que as provas não serão realizadas. A juíza substituta da Comarca de São Luís do Curu, Ana Cláudia Gomes de Melo, deferiu, no dia sete deste mês, a Ação Cautelar preparatória de Ação Civil Pública proposta pelos representantes do Ministério Público do Estado do Ceará, promotores de Justiça Ricardo Rocha e Eloilson Augusto da Silva Landim, determinando a suspensão dos efeitos do contrato celebrado entre o Município de São Luís do Curu, cuja prefeita é Marinez Rodrigues de Oliveira, e o Centro Integrado de Desenvolvimento Administrativo, Estatística e Social (Instituto Cidades) do concurso público para provimento de todos os cargos dos Poderes Executivo e Legislativo municipais. O edital foi elaborado em 21 de setembro de 2007.
Para os representantes do MP, a realidade que se evidencia é “muito clara” e tem sido uma “constante” em todo o Estado do Ceará: o Instituto Cidades, após “seduzir” o administrador público com a oferta de seus “serviços”, contrata um “pacote de facilidades”, desde um processo licitatório totalmente forjado, dirigido à sua contratação, até a execução do concurso, que também atende aos interesses pessoais do gestor, tudo em “completa ofensa” ao princípio da moralidade e impessoalidade. No presente caso, contudo, os serviços prestados pelo Instituto Cidades para forjar o processo licitatório foram de tão má-qualidade que deixaram transparecer vícios gritantes."

Da Assessoria do MP-Ce, leia mais aqui

2 comentários:

Anônimo disse...

Esse instituto cidades é conhececidissimo pela sua má fama...

Anônimo disse...

Já se passaram 8 meses da data prevista. Gostaria de obter uma orientação sobre o que podemos fazer com relação à justiça, reembolso ou algo do tipo...