"A possibilidade da instalação de uma refinaria no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) gerou descontentamento entre o povo indígena Anacé. A etnia, mesmo sem a confirmação do empreendimento por parte do Governo do Estado ou da Petrobras, já se mobiliza para preservar um de seus patrimônios. Um cemitério secular, fundado pelos índios, estaria em um dos dois terrenos oferecidos pelo Estado para estudos. Os anacés habitam áreas de Caucaia e de São Gonçalo do Amarante - cidades que podem abrigar a refinaria - e prometem até "guerra" para proteger o local. O cemitério, chamado de Cambeba, é situado em Caucaia, no distrito de Matões, distante cerca de 10 quilômetros do Pecém. O local é de difícil acesso e isolado. É administrado hoje pela Prefeitura. De acordo com a etnia, documentos de 1651 e 1712 comprovam a presença dos anacés na região. O cemitério também teria surgido nesse período. Segundo Francisco Ferreira, 28, o Júnior Anacé, que conta a história de seu povo, o cacique Cambeba morreu sob a sombra de uma pitombeira e lá foi enterrado. Assim surgiu o cemitério. A árvore, ele destaca, ainda está lá. Os anacés não toleram a possibilidade de acabar com o Cambeba."
* Do Jornal O POVO, leia mais aqui.
2 comentários:
"NO MEIO DO CAMINHO TINHA UMA PEDRA
TINHA UMA PEDRA NO MEIO DO CAMINHO"
Drummond
Nas religiões protestantes, aquela pessoa que não se porta de acordo com as normas da igreja eles chamam PEDRA DE TROPEÇO.
No Governo CID GOMES a principal PEDRA DE TROPEÇO é ele mesmo, arrogante, prepotente e dilapidador do erário.
Não seria nem necessário ter uma pedra no meio do caminho, como transcreveu o blogueiro ai. O CID GOMES já é a própria pedra de tropeço...
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