"Dez companhias aéreas regionais e de carga do país terão parte de sua frota impedida de voar a partir de 4 de agosto por não se enquadrarem nas exigências de segurança da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em nota, a agência informa que 25 aviões dessas empresas não estão equipados com um sistema anti-colisão, exigido pela legislação em vigor.A Anac também estabeleceu prazo até 18 de julho para que as companhias entreguem suas novas malhas aéreas, excluindo os aviões irregulares. Segundo a agência, as empresas mais afetadas serão a Passaredo - que terá 100% de sua frota impedida de decolar -, e a Skymaster - com 83% de seus aviões afetados.Além dessas, serão afetadas pela medida as empresas Puma Air, Meta, Rico, Beta, TAF, Air Minas, VarigLog e Trip. O maior número de aeronaves afetadas é do modelo EMB 120-Brasília, fabricados pela Embraer: onze, ao todo.
A agência orienta que os clientes que já tenham comprado passagens aéreas com as companhias afetadas, ou contratado serviços de transporte de cargas, que peçam devolução do dinheiro pago, se forem prejudicados pela retirada das aeronaves.As 25 aeronaves que podem ser afetadas pela medida da companhia representam, de acordo com a Anac, 5,8% do total de 496 aviões registrados para operação comercial no país. A agência diz que a as empresas podem regularizar a situação de seus aviões até o dia 4 instalando o equipamento. Além disso, precisarão treinar os pilotos para que o utilizem corretamente. Segundo a Anac, toda aeronave com capacidade para mais de 19 passageiros ou com peso de decolagem acima de 5,7 toneladas deve ser equipada com um TCAS II (sigla em inglês para Sistema de Alerta de Tráfego e Anti-Colisão, segunda geração).Esse aparelho emite um alerta ao piloto quando identifica o risco de colisão com o solo ou com outra aeronave no ar."
A EXPLICAÇÃO DA TAF
A TAF afirmou que os aviões que não dispunham do sistema anti-colisão já estão sendo vendidos pela empresa. “No momento, todas as aeronaves que servem a nossa malha estão rigorosamente dentro dos padrões”, disse o diretor-executivo da companhia, Ariston Filho.
(Portal G1)
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