Eis um comentário do professor, advogado e sociólogo Pedro Albuquerque que chega para este Blog. Pedro lamenta ser ridícula a necessidade de se ter lei para proibir uso de celular e outros aparelhos como MP3 em sala de aula. O autro da lei é o deputado estadual petista e professor Artur Bruno. Confira:
"Rídiculo é se precisar de lei para resolver um problema de somenos importância. Ora, nâo usar celular e MP3 em sala de aula é uma regra que tem apoio na maioria dos estudantes e que pode ser muito bem administrada pelo professor. Nao haveria necessidade de lei. Além do mais, o estudante pode manter o seu celular no silencioso e sair da sala de aula para atender sua chamada. Quantas vezes esse aluno ou aluna deve sair da sala de aula? Ora, isso é regra que pode ser muito bem administrada pelo professor e pactuada em sala de aula.
O problema é que estamos transformando o professor cada vez mais num técnico de dar aulas, num dador de aulas e tirando dele a capacidade de educador. Qualquer indisciplina cometida pelo discente em sala de aula, atualmente, ao invés de ser resolvida e administrada pelo professor, a direçao da escola transfere a tarefa para o conselheiro escolar que, em geral, é um mero bedel escolar com o título formal de psicólogo.
Repito: a educaçao nao necessita desse tipo de lei. Pelo contrário, sua existência é parte da morte daquela. E representa uma postura autoritária do Estado. E mais: somente será aplicada nas escolas públicas e em escolas privadas sem renome. Nas grandes escolas privadas freqüentadas por ricos e classe média alta, a lei nao vingará. É mais uma lei dirigida a determinados segmentos da sociedade - os esttudantes pobres e de escola pública.
É uma lei ridícula.
PEDRO ALBUQUERQUE,
Advogado (OAB-CE 16.224), professor licenciado da UNIFOR e ex-coordenador de educaçao de Fortaleza).
"Rídiculo é se precisar de lei para resolver um problema de somenos importância. Ora, nâo usar celular e MP3 em sala de aula é uma regra que tem apoio na maioria dos estudantes e que pode ser muito bem administrada pelo professor. Nao haveria necessidade de lei. Além do mais, o estudante pode manter o seu celular no silencioso e sair da sala de aula para atender sua chamada. Quantas vezes esse aluno ou aluna deve sair da sala de aula? Ora, isso é regra que pode ser muito bem administrada pelo professor e pactuada em sala de aula.
O problema é que estamos transformando o professor cada vez mais num técnico de dar aulas, num dador de aulas e tirando dele a capacidade de educador. Qualquer indisciplina cometida pelo discente em sala de aula, atualmente, ao invés de ser resolvida e administrada pelo professor, a direçao da escola transfere a tarefa para o conselheiro escolar que, em geral, é um mero bedel escolar com o título formal de psicólogo.
Repito: a educaçao nao necessita desse tipo de lei. Pelo contrário, sua existência é parte da morte daquela. E representa uma postura autoritária do Estado. E mais: somente será aplicada nas escolas públicas e em escolas privadas sem renome. Nas grandes escolas privadas freqüentadas por ricos e classe média alta, a lei nao vingará. É mais uma lei dirigida a determinados segmentos da sociedade - os esttudantes pobres e de escola pública.
É uma lei ridícula.
PEDRO ALBUQUERQUE,
Advogado (OAB-CE 16.224), professor licenciado da UNIFOR e ex-coordenador de educaçao de Fortaleza).
13 comentários:
Tenho várias divergências políticas com Pedro Albuquerque, mas admito que ele foi certeiro ao analisar essa lei estúpida e DEMAGOGA do petista Artur Bruno, especialmente no seguinte trecho:
"Repito: a educação nao necessita desse tipo de lei. Pelo contrário, sua existência é parte da morte daquela. E representa uma postura autoritária do Estado".
É o sonho de todos os socialistas: limitar a autonomia individual e submetê-la ao Estado.
Olha, Pedro, quem observa a atuação parlamentar da chamada "esquerda progressista" cearense, não pode se surpreender com este projeto. Estes parlamentares se especializam em IRRELEVÂNCIAS. Veja o projeto do Deputado Lula Morais sobre uma estátua do Menino Jesss de Braga e a atuação no Senado do Sen. Inácio Arruda.Este projeto do Dep Artur Bruno além de irrelevante é ridículo.
Agora que eles têm o ônus de apoiar tanto o governo estadual quanto o federal, os coitados perderam o prumo.
Se incomode não, Pedro, se incomode não que vem aí novas eleições e aí, maxovéi, não sei não mas esses caras vão tremer nas bases, vão tremer nas bases!
Pedro Albuquerque tem razão. Isso mostra como nossos professores perderam a moral em sala de aula e não mais são exemplos para seus alunos. Viraram repassadores de dicas de vestribular e outros verbetes. Fracasso pedagógico.
Eu queria ver essa lei sendo aplicada. Vão prender os alunos? Apreender os aparelhos? Multar as escolas?
Se menor de idade mata e não aocntece praticamente nada, imagine se eles terão medo de usar celular.
UMA SALVA DE PALMAS!!!!!!!!
RIDICULO DEMAIS!
assim como o o nobre deputado...
Paula
Apesar de concordar com o esvaziamento da autoridade do professor em sala de aula, conheço diversos professores que aplaudem a iniciativa e dizem que toda ajuda é bem-vinda. A realidade mostra professores sobrecarregados pela dinâmica da vida: muitas aulas, pais e alunos desrespeitosos - sobretudo os das classes média e alta, que acham que o professor é pago para fazê-lo passar de ano, sem esforço. Soma-se a isso o stress da vida urbana que nos maltrata a todos. Então, com certeza o professor quer algo que venha somar a sua autoridade e lhe ajudar a ter menos trabalho. Cláudia.
Eu vou ser sincero, admirava muito o deputado Artur Bruno (como também gostava do Inácio e Cia), mas depois caiu a máscara - eu ainda era inocente - acho o Artur Bruno um tremendo DEMAGOGO, fala, fala, e quando vai pros finalmente: Não faz nada.
Exemplo maior foi a sua meteórica passagem pela secretária de Ação Social (se não me engano). Ai vimos que era só retórica.
Isso vale também para a tucanada. Estamos sós, órfãos.
"E agora que poderá nós defender?"
Concordo com o Pedro Albuquerque. Não precisa de lei para uma coisa dessas, parece que falta o quê fazer ou o quê se debater por parte dos deputados, até parece que estamos na suécia, onde outro dia, teve um debate nacional por conta de um aluno não ter convidado um de seus colegas para sua festa de aniversário.
Por favor meu povo, menos! Tenha dó...
Infelizmente dessa turma que hoje nos "representa", só quem ainda tem uma certa coerencia, e procura se manter firme aos seus princípios, é o Heitor Ferrer.
Não se preocupe amigo Pedro, será permitido MP4, MP5, MP6, MP7 e MP8..e demais quando forem lançados! Além disso TV de mão, o velho Walkman (ou woman), o radim de pilha e a vitrola, também podem pq não estão previstas na lei. O que não é proibido é permitido. É demais de engraçada essa lei, não sei quem passou essa má idéia pro Bruno. Isso é socialismo utópico puro, quando os franceses diziam que o avanço tecnológico seria óbice à justiça social. Ou seja quanto mais atraso melhor - ou não seria - mais controle do Estado ou do Stalin melhor ainda!!!???
Concordo integralmente com o professor Pedro Albuquerque.
O Deputado deveria lançar projeto de lei para dar pensão vitalícia aos companheiros perseguidos pela ditadura. Só alguns poucos têm direito. Para acabar com o privilégio, deveria estender para todos.
Pensão vitalícia? E quem vai pagar? Eu teria vergonha em receber! Isso não pode ser um meio de vida...
Postar um comentário