segunda-feira, 20 de outubro de 2008

OBRAS DA PASTA DE PEDRO BRITO SOB A MIRA DE CORTES POR CAUSA DA CRISE NOS EUA


"Portos e hidrelétricas, setores que formam a base do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) são os mais atingidos pela escassez de crédito. Levantamento realizado pela Folha indica que projetos no valor total de R$ 28 bilhões estão adiados ou seriamente ameaçados. Esses projetos --nem todos incluídos no PAC-- envolvem investimentos em portos (cerca de R$ 23 bilhões) e investimentos em novas hidrelétricas de médio e pequeno portes (R$ 5 bilhões). A cifra não considera o adiamento do leilão da linha de transmissão das usinas do rio Madeira, projeto avaliado em R$ 7 bilhões.
A situação portuária é uma das mais graves. A Secretaria Especial de Portos promete há mais de um ano a publicação de um decreto que ordena os investimentos privados, mas a falta de acordo, inclusive dentro do governo, paralisou a expansão portuária.Para especialistas, o país perdeu a oportunidade quando havia capital abundante e que agora, mesmo se solucionar o impasse regulatório, não terá todos os recursos de que precisa para investir nos portos."

(Folha Online)

VAMOS NÓS - O ministro Pedro Brito ainda não falou sobre os impactos da crise em projetos como a ampliação do Porto do Pecém e as obras de dragagem do Porto do Mucuripe. Esta obra do Mucuripe, inclusive, está com licitação prevista para o fim deste mês, dentro de um pacote que inclui também obras no porto de Natal.

2 comentários:

Anônimo disse...

Essa crise dos EUA vai virar desculpa pra tudo agora, meu chapa? Se a gente atrasar o condomínio, foi culpa da crise dos EUA; se atrasar o colégio dos meninos, foi culpa da crise dos EUA; e se atrasar com os compromissos sexuais com a patroa? Culpa da crise também? Eis uma boa desculpa para governantes nesse período de pouca criatividade ou atraso nos compromissos de campanha.

José Sales disse...

Está aí um boa desculpa para tudo, a do colega José Dutra. O que vai dar de atraso "pós promessa eleitoral" não vai ser pouca coisa. Por falar nisso, a Prefeitura de Fortaleza, já se antecipou a esta tendencia e "mandou" paralisar tudo mesmo. Retomada agora de obras só em 2010, só em 2010, no 2º semestre, como "é de norma".