"Portos e hidrelétricas, setores que formam a base do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) são os mais atingidos pela escassez de crédito. Levantamento realizado pela Folha indica que projetos no valor total de R$ 28 bilhões estão adiados ou seriamente ameaçados. Esses projetos --nem todos incluídos no PAC-- envolvem investimentos em portos (cerca de R$ 23 bilhões) e investimentos em novas hidrelétricas de médio e pequeno portes (R$ 5 bilhões). A cifra não considera o adiamento do leilão da linha de transmissão das usinas do rio Madeira, projeto avaliado em R$ 7 bilhões.
A situação portuária é uma das mais graves. A Secretaria Especial de Portos promete há mais de um ano a publicação de um decreto que ordena os investimentos privados, mas a falta de acordo, inclusive dentro do governo, paralisou a expansão portuária.Para especialistas, o país perdeu a oportunidade quando havia capital abundante e que agora, mesmo se solucionar o impasse regulatório, não terá todos os recursos de que precisa para investir nos portos."
(Folha Online)
2 comentários:
Essa crise dos EUA vai virar desculpa pra tudo agora, meu chapa? Se a gente atrasar o condomínio, foi culpa da crise dos EUA; se atrasar o colégio dos meninos, foi culpa da crise dos EUA; e se atrasar com os compromissos sexuais com a patroa? Culpa da crise também? Eis uma boa desculpa para governantes nesse período de pouca criatividade ou atraso nos compromissos de campanha.
Está aí um boa desculpa para tudo, a do colega José Dutra. O que vai dar de atraso "pós promessa eleitoral" não vai ser pouca coisa. Por falar nisso, a Prefeitura de Fortaleza, já se antecipou a esta tendencia e "mandou" paralisar tudo mesmo. Retomada agora de obras só em 2010, só em 2010, no 2º semestre, como "é de norma".
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