"Quem caminha pelo calçadão da Praia do Futuro, em Fortaleza, notou algo novo nesse cenário: há funcionários das barracas (?) de praia vestindo, neste clima de alta estação, blusa com a seguinte estampa: “Eu vivo delas”. Refere-se ao movimento dos empresários do ramo que querem ali permanecer e que se dizem injustiçados pela Prefeitura. O slogan é claro: repercute a alegação de que, se retirados estes pontos comerciais, muitos postos de trabalho seriam perdidos. Mas também seria bom se os proprietários vestissem essa camisa. Afinal, são eles que abocanham o pedaço mais gordo do peixe. Ou alguém pensa que é filantropia cobrar preços salgados por serviços, às vezes, questionáveis? E em terreno de marinha!"
* Da Coluna Vertical, do O POVO, leia masi aqui.
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6 comentários:
Esse prefetiura tem mesmo coragem de enfrentar esse cartel apoiado pelo cartel do turismo no Ceará? Duvido.
SE,PELO MENOS,COBRASSEM PREÇOS COMPATÍVEIS COM O SERVIÇO OFERECIDO,ATÉ QUE SE ACEITARIA A DEGRADAÇÃO DO MEIO-AMBIENTE.
A prefeitura não tem nem coragem de acabar com a feira da Parangaba, imagina de tirar essas barracas. E não falo só de Luizianne, esses problemas são muito antigos. O dia em que acabarem com a feira da Parangaba, com a remoção daquele "Palácio" do meio da lagoa, Fortaleza muda de nome.
A privatização de espaço público é crime, a ocupação ilegal e a exploração lucrativa são agravantes. E há dessas barracas que designam espaço VIP.
Que absurdo!!!
Uma pena o Beach Park não ficar em Fortaleza, atenção governador, atneção prefeito Edson Sá, tome uma providência.
Pode construir barraca, pode tudo, até hotel de luxo !! Ninguém toma providências !!
Tenho profundos sentimentos ambientalistas, mas acho que nesse ponto das barracas da praia do futuro, não posso concordar com os comentários nem com a matéria. De todas as cidades costeiras do mundo, com algumas raras exceções, Fortaleza é a única que permite barracas na beira do mar. Tem exageros? Tem sim. Tem preços abusivos? Tem sim. Tem privatização de espaço público? Tem sim.Mas também tem o nenhuma outra cidade tem, o prazer de apreciar o mar comendo e fazendo drinques com a família, com os amigos, com os amantes....porque não abrir por exemplo um grande trecho de espaço absolutamente público, sem barracas nem nada, e deixar outra parte da praia com esse registro ímpar de urbanidade e meio ambiente? As atenções deveriam estar mais centradas em coisas como o beach park, os ressorts, que expulsam a população praiana e de pescadores tradicionais, nas obras faradisíacas como o museu do mar e outras mais...Fortaleza quase já não têm espaço de natureza e convivência..porque não regular e normatizar esse espaço, ao invés de destrui-los....
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