O deputado federal Eudes Xavier (PT) ocupará a tribuna da Câmara nesta terça-feira para fazer um pronunciamento em defesa da liberdade de expressão e a favor dos trabalhadores da TV Diário (Canal 22), cuja sede é em Fortaleza.
Na quarta-feira de cinzas, a emissora, por determinação da Rede Globo, deixou de transmitir sua programação, por meio do satélite, para todo o Brasil e parte da América Latina.
Em nota, a direção da TV Diário não expõs motivos, mas, segundo muitos dos seus funcionários, a emissora estaria causando desconforto e perda de audiência em afiliadas da Globo em vários Estados.
Para Eudes Xavier, um absurdo pois a TV Diário difundia a cultura e o discurso do Nordestino dentro de um contexto onde predominam os grandes grupos de comunicação do Sudeste do Brasil.
Ele é a primeira voz, na área da política federal do Estado, a tratar do assunto.
5 comentários:
Quanto aos boatos,dando conta que,na verdade,os altos custos do satélite,é que motivaram a saída da Diário do ar,a nível nacional?Verdade ou mentira?
Será cultura o Show do João Inacio?Será cultura as aboseiras do Enio?Será cultura nordestina as apreciações sem nenhum conteudo do Paulo Oliveira?Será cultura de nosso povo as baboseiras da programação da Tv Diário?Caso tudo isso for considerado o retrato da cultura nordestina o Deputado doidão aí tem muita razão...
Depois do pronunciamento do Deputado fecham a Globo.
O problema Luiz, é que estas baboseiras a que vc se refere (e eu concordo) estão no mesmo nível (se não forem melhores) dos programas da concorrente-mor (ex-toda-poderosa) rede grobo .
Felicito o Deputado Federal Eudes Xavier Pela a Iniciativa de contestar a Rede Globo, esta emissora que manipula o povo Brasileiro de acordo com os seus interesses comerciais e políticos. Esse ato do dia 25 de fevereiro em que a rede globo mandou a sua afiliada no ceará a TV verdes mares a tirar do ar o sinal da TV Diário é um ato de ditadura, de mordaça a liberdade de impresa no Brasil. Coloco aqui algumas questões para o povo brasileiro levantar um debate a respeito do monopólio da comunicação no Brasil.
As concessões das emissoras de televisão, Rede Bandeirantes, TV Gazeta, TV Cultura e de cinco afiliadas da Rede Globo teve prazo esgotado no dia cinco de outubro de 2007 e o estado brasileiro prorrogou por mais um tempo de 15 anos a sua concessão.
Esta renovação é pura formalidade realizada pelo estado para dar uma aparência formal de democracia, mas que na verdade esconde a manutenção e até ampliação do monopólio das comunicações no País e mostra que o sistema é totalmente antidemocrático e que concentra na mão de meia dúzia de famílias o monopólio dos maiores e mais influente meios de comunicação de massa. As Famílias: Marinho (Rede Globo), Saad (Rede Bandeirantes), Bispo Edir Macedo (Rede Record) e Abravanel “Silvio Santos” (SBT) etc., sem contar às afiliadas que são controladas por oligarquias dos estados como a família Sarney, no Maranhão, os herdeiros de ACM na Bahia, Fernando Collor em Alagoas. Estas famílias possuem o privilégio jurídico de terem canais de televisão em detrimento do direito de todo o restante da população. Enquanto o Estado libera sem nenhuma restrição a concessão de canais para esta meia dúzia de indivíduos, há um veto total nas concessões para as organizações populares como universidades, movimentos sociais, associações de bairro, entidades estudantis, sindicatos, centrais sindicais que representam milhões de associados etc. A Rede Globo, por exemplo, propriedade de uma família, a família Marinho, tem o privilégio de se expressar, de ter um canal de televisão que tem alcance em todo o território nacional, enquanto que as organizações populares, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores) que tem cerca de 3.500 sindicatos que representam cerca de 40 milhões de trabalhadores filiados não têm o direito de ter sequer um programa de notícias de uma hora que expresse a opinião desta enorme parcela da população.
O monopólio de televisão no Brasil é uma verdadeira monstruosidade antidemocrática com características totalitárias que permite que meia dúzia de grupos econômicos, famílias etc, uma parcela ultra-minoritária, possa ter o controle de um meio de comunicação de massas, dando um poder sem limites, que influencie a população, derrubando ou elegendo governos, encobrir corruptos etc. A enorme possibilidade de comunicação social que tem esse meio de comunicação que deveria servir à sociedade como um todo, já que nas emissoras trabalham milhares de pessoas formadas pelas escolas e universidades públicas, financiadas pelo dinheiro do povo brasileiro, mas que colocam todo este investimento, patrimônio, tempo investido, a serviço de uma família, um grupo de acionistas, de investidores que não defendem minimamente o interesse popular. É necessário que as concessões privadas de comunicação sejam de total controle das organizações populares e devem ser canceladas. Defendemos a imediata cassação da concessão do monopólio dos meios de comunicação, não somente a Rede Globo, mas todos os canais privados e a colocação destes meios de comunicação sob controle das organizações populares.
A liberdade de expressão somente vai acontecer quando os meios de comunicação deixarem de ser propriedade privada de um super privilegiado monopólio capitalista das comunicações, comandado por meia dúzia de privilegiados e passar a ser de livre acesso para que a população por meio de suas organizações expresse suas opiniões.
Chamo a atenção de todos (as) Brasileiros (as) a pautar este assunto e reafirmo tudo que falei acima o acesso aos meios de comunicação não pode ficar nas mãos de meia dúzia de pessoas em detrimento da maioria da população.
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