"O PSB negou por meio de nota "qualquer irregularidade" em doações para campanhas eleitorais do partido. Segundo a legenda, todas as contribuições recebidas de seus filiados e de empresas constam nas prestações de contas que foram enviadas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O partido é um dos sete citados na Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, que teriam sido beneficiados com repasses ilegais da construtora Camargo Corrêa. "O PSB nacional desconhece qualquer doação irregular e condena este tipo de prática", diz o partido na nota. A operação, deflagrada ontem, resultou na prisão de dez pessoas suspeitas de cometerem crimes financeiros e lavagem de dinheiro. Entre os presos estão quatro diretores e duas secretárias da construtora. Além do PSB, a investigação também cita o PSDB, PPS, PDT, DEM, PP e o PMDB do Pará, que, de acordo com a investigação, teria recebido R$ 300 mil. Os valores supostamente recebidos pelos demais partidos não foram mencionados. O PP, o DEM, o PPS e o PSDB negaram ontem envolvimento no suposto esquema que repassou contribuições irregulares da construtora para partidos políticos. "A Direção Nacional do PPS esclarece que não recebeu nenhuma doação da construtora Camargo Corrêa e repudia o uso político da Polícia Federal pelo governo Lula para tentar atingir os partidos de oposição", afirma o PPS em nota oficial. Já o DEM se manifestou por meio do líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), que também justificou a doação de R$ 300 mil recebida pelo partido da construtora Camargo Corrêa no ano passado nas eleições municipais. O PSDB também se justificou por meio de nota oficial. "Em diversas campanhas eleitorais, o PSDB recebeu doações da empresa Camargo Corrêa. Todas dentro do que determina a lei e declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral, conforme prestações de contas que estão disponíveis inclusive na internet", diz o texto. "O PSDB desconhece que qualquer empresa ou doador tenha atuado fora dos limites legais e condena tal procedimento."
(Folha Online)
quinta-feira, 26 de março de 2009
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4 comentários:
Elementar,meu caro Watson! Iriam dizer o contrário?
É antiga a história de caixa 2 e pagamentos de propina pela Camargo Correia para vencer licitações e abocanhar contratos de obras públicas.
O caso mais famoso foi o da construção de Itaipu, quando houve brigas entre as grandes empreiteiras na divisão das obras. Cada empresa tinha generais de padrinho, e de repente Sebastião Camargo, dono da CC retirou-se da disputa, para alegria dos concorrentes.
Só entenderam a jogada quando o ditador Stroesner, ditador do Paraguai (país sócio do Brasil em Itaipu)folheou o acordo e indagou de cara fechada "pero donde está Don Sebastian?" Aí caiu a ficha, mais valera - e certamente menos custara -um general paraguaio presidente do que dez generais brasileiros sem caneta na mão. Don Sebastian deu as cartas.
Na ditadura civil-militar a Camargo Correia, junto com a Ultragás foi uma das empresas que financiaram a Operação Bandeirantes (OBAN), onde foram torturados e mortos dezenas de opositores do regime. Nem precisa dizer que as dotações à OBAN eram por fora do caixa.
Assis Aderaldo
Advogado OABCE 14.873
Muito bem,Dr. Aderaldo,bela memória!
Não adianta.
Todos gostam da teta cheia.!!!
E mamam até secar
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