quarta-feira, 27 de junho de 2007

CORREGEDOR DO SENADO QUER PEGAR RORIZ POR QUEBRA DE DECORO

"Para o Corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), o caso Joaquim Roriz (PMDB-DF), flagrado numa ligação telefônica discutindo a partilha de R$ 2,2 milhões, está praticamente definido: "Poucas dúvidas sobram daquele diálogo. É quebra de decoro, é grave. O parlamentar tem que ter ética", afirmou.

Os diálogos gravados pela polícia mostram Roriz discutindo com o ex-presidente do Banco Regional de Brasília (BRB) Tarcísio Franklin de Moura, acusado de desviar recursos do BRB, a partilha do dinheiro. "O diálogo é muito claro. Precisamos agora de documentos", disse Tuma.

O Corregedor vai pedir ao diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda, que ouça os funcionários do Banco Regional de Brasília (BRB) presos na operação Aquerela, que desmontou uma organizaçao que desviava recursos públicos. Um dos que deve ser ouvido é justamente Tarcísio Franklin de Moura.

O Corregedor recomendará também que o empresário Nenê Constantino, dono da GOL, que deu o cheque de R$ 2,2 milhões a Roriz, seja ouvido para explicar a negociação. O senador diz que parte do dinheiro, R$ 300 mil, foi usada para a compra de uma bezerra e para um empréstimo a seu primo, Benjamin Roriz. O restante seria devolvido ao empresário."

(Com o Blog do Noblat)

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