terça-feira, 26 de junho de 2007

SAI A CABEÇA DO RENAN, AGORA É A VEZ DE RORIZ

O Planalto espera que as novas suspeitas envolvendo o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) desviem o foco da crise que atinge o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Embora não esteja interferindo diretamente na operação para salvar Renan como o aliado alagoano gostaria, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quer que ele seja defenestrado e muito menos vê um substituto com perfil ideal para o posto. Está preocupado, ainda, com o impacto da crise nas votações de interesse do governo no Senado.

É nesse contexto que o surgimento das denúncias contra Roriz - antigo desafeto do PT - vem sendo avaliado como “conveniente” pelo Planalto. Ex-governador do Distrito Federal, Roriz é suspeito de ter negociado partilha de R$ 2,2 milhões com o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) Tarcísio Franklin de Moura - um dos 19 presos na Operação Aquarela, da Polícia Civil.

Em conversas reservadas, auxiliares de Lula dizem que não há provas contundentes contra Renan. Mas consideram fortes os indícios contra o ex-governador do Distrito Federal.
(Agência Estado)

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