O aumento linear de 3,55% anunciado na última semana pelo governador Cid Gomes (PSB) - exceção para professores (7%) e o pessoal da Segurança Pública (de 4% a 8%) - continua atravessado na garganta dos servidores públicos do Estado. Nesta quarta-feira, a categoria fez assembléia geral e decidiu que uma greve não estaria afastada como último recurso de pressão.
Segundo lideranças do Sindicato Mova-se, um reajuste de 12% seria a pedida para começar a negociar com o governo estadual, mas conforme o deputado estadual Heitor Férrer (PDT), única voz de oposição ao reajuste na Assembléia Legislativa, é possível acalmar a turma com 5%.
AÇÕES DA LUTA
1 - Ficou acertado na assembléia geral que na próxima sexta-feira às 9 horas, na sede da CUT, haverá reunião do Fórum Unificado do Servidor Público para avaliar o quadro;
2- No mesmo dia, às 15 horas, na Praça do Ferreira, hora de ato conjunto de protesto envolvendo o pessoal do Estado, da prefeitura de Fortaleza e os que cruzaram os braços em órgãos federais como Incra.
DETALHE
No ato dos servidores, nesta quarta-feira, só mesmo Heitor Férrer. Nem sombra de parlamentares de esquerda que, num passado recente, exercitavam o discurso da solidariedade. Como diriam alguns, são os ossos do ofício de ser governo.
DETALHE 2
A Assembléia Legislativa, onde o governo é maioria ampla, quer aprovar a mensagem do reajuste até a quinta-feira.
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Um comentário:
Enquanto o Mauro Filho for secretário, nós servidores estamos é lascados!
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