terça-feira, 23 de outubro de 2007

ARCEBISPO DE FORTALEZA DIZ QUE BOLSA-FAMÍLIA É PALIATIVO E COBRA AVANÇOS


O arcebispo de Fortaleza, dom José Antônio de Aparecido Tosi, avaliou, nesta terça-feira, o Programa Bolsa-Família, um dos carros-chefes do governo Lula, como "paliativo". Segundo disse , porque precisa avançar mais na geração do emprego e de oportunidades para os cidadãos. Indagado se o programa ajuda ou vicia, avaliou:

"Tudo que é humano é ambíguo. Pode ajudar e pode viciar. Pode ser necessidade e pode ser também um pretexto. Necessidade enquanto as pessoas assumem, enquanto precisam; pretexto, quando se acomodam a ela", disse o arcebispo, observando que o programa precisa avançar. "Os índices sociais têm que ser avançados em condições de vida mais digna para as pessoas. Ficar simplesmente no paliativo não resolve."

Dom José Antônio reiterou que "todo assistencialismo é um paliativo". Para ele, emprego e melhores condições sociais são "muito melhores do que simplesmente um paliativo". Essas colocações do arcebispo foram feitas antes do seu embarque de madrugada para Brasília onde, até quinta-feira, participará de reunião do Conselho Permanente da CNBB.

3 comentários:

Anônimo disse...

Twem razão nosso arcebispo: o Bolsa Família virou um programa de governo para comprar votos e acomodar as pessoas. Não gera emprego e serve apenas para evitar que a panela de pressão da verdadeira miséria que impera nos rincões do Pais não exploda. Triste para um governo que, de obra concreta, só tem essa mesma. Lula promteu gerar 10 milhões de empregos. Gerou muito mais de 10 milhões de viciados em receber dinheiro sem contrapartida social.

M. V. Q disse...

Concordo!
Precisamos de políticas públicas que oportunizem a autonomia econômica da população!

XERIFE disse...

REALMENTE A POPULAÇÃO PRECISA É DE EMPREGO.