"O relator da CPI dos Cartões, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), incluirá em seu parecer que os gastos de ex-presidentes da República deixem de ser sigilosos quatro anos após o término do mandato. A idéia é reforçar a tese que vem sendo defendida pelo governo de que o dossiê com dados do governo Fernando Henrique Cardoso, elaborado pela Casa Civil, não continha informações reservadas porque se referem ao primeiro mandato do tucano. Com maioria governista, a versão de que não foi crime compilar as informações deve ser aprovada sem dificuldades pela CPI. O propósito dos aliados é preservar a ministra Dilma Roussef (Casa Civil). A ministra deverá depor amanhã na Comissão de Infra-Estrutura do Senado quando será questionada sobre o assunto. A reportagem revelou que foi Erenice Guerra, braço direito de Dilma, quem deu a ordem para organizar o dossiê. A Polícia Federal apura o caso. O relator da CPI disse que irá procurar nesta semana o general Jorge Félix, do GSI (Gabinete da Segurança Institucional), e o ministro Jorge Hage (Controladoria Geral da União) para discutir a abertura dos gastos sigilosos, mas que já está convencido de que depois de um certo período não há mais necessidade de proteger as informações."
(Folha Online)
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