segunda-feira, 23 de junho de 2008
O DIA EM QUE A PRAÇA DA SÉ VIROU PRAÇA DE GUERRA
Foto - Tuno Vieria (DN)
"A praça Dom Pedro II, mais conhecida como praça da Sé, no Centro, foi palco de um confronto entre a Guarda Municipal e feirantes que trabalham no local. Tiros foram disparados para o alto e, segundo informações dos comerciantes, mais de dez pessoas ficaram feridas. A Prefeitura foi ontem à praça para cumprir a determinação da 7ª Vara da Fazenda Pública de retirar os feirantes do local. O conflito fez com que a Guarda Municipal recuasse e os ambulantes vão trabalhar hoje, dia de encerramento do prazo dado pela Justiça. "Nós recuamos para evitar um conflito maior. Os feirantes se armaram de pau e pedra e avançaram sobre os guardas municipais. Avaliamos que o melhor para aquele momento era suspender a operação. Quero deixar claro que fomos cumprir a decisão judicial. Usamos a força apenas para nos defender", justifica o titular da Guarda Municipal e Defesa Civil, Arimá Rocha. Um efetivo de 150 guardas municipais foi enviado ao local para acompanhar o trabalho de colocação de tapumes de madeira ao redor da praça. Os materiais seriam utilizados para inviabilizar o funcionamento da feira. Segundo Arimá Rocha, os cerca de 200 feirantes reagiram para evitar o cercamento. "Tinham três equipes da Polícia Militar. Nós colocamos um bom contingente de guardas. A gente tinha condições de cumprir a decisão. Mas o ânimo deles (comerciantes) estava muito acirrado. Não é dessa forma que queremos resolver a situação", explica. O padre Clairton Alexandrino, pároco da Catedral Metropolitana de Fortaleza, estava atendendo confissões na igreja quando ouviu os tiros."
* Saiba mais no Jornal O POVO aqui.
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