O secretário estadual das Cidades, Joaquim Cartaxo, enviou para o blog nesta quinta-feira este artigo e resolveu mergulhar na polêmica que se criou em torno do projeto Acquario do Ceará. Confira:
ACQUARIO, PRAIA E DRAGÃO
Em meio a consensos e polêmicas, o calor do debate sobre requalificacão socioeconômica e ambiental da Praia de Iracema varia em torno de sua transformação em lugar de entretenimento e turismo. Numa linha de tempo, isso começa nos idos de 1984, quando a Câmara de Vereadores declarou a Praia de Iracema zona de renovação urbana, acompanhando as novas normas de uso e ocupação do solo que propiciaram mudanças na paisagem de Fortaleza. A residência unifamiliar dos bairros Aldeota e Meireles, por exemplo, foi substituída pelo condomínio residencial multifamiliar de grande porte e pelos shopping centers; na avenida Beira-Mar, tais condomínios e a rede de hotéis ocuparam o lugar das casas, dos restaurantes, das lanchonetes, das boates entre outros estabelecimentos que atendiam a população frequentadora das praias do Ideal, dos Diários, do Náutico, do Meireles, da Volta Jurema e do Mucuripe.
A rua dos Tabajaras e suas adjacências na Praia de Iracema passaram pela mesma dinâmica de mudanças de uso. Ali, no lugar das moradias, proliferaram restaurantes, bares, boates, casas de shows, boutiques, hotéis e pousadas organizados para atender o turista, preferencialmente. Faz parte também dessa dinâmica as obras públicas de reforma da Ponte dos Ingleses, de implantação do calçadão e o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, cuja construção contribuiu para renovação urbanística e arquitetônica de sua circunvizinhança, recuperando o patrimônio edificado de valor histórico, então abandonado e em ruínas; da mesma forma, proporcionou a ampliação de atividades educacionais e de difusão da cultura regional e internacional. Esse conjunto de intervenções contribuiu para surgir na Praia de Iracema uma área de centralidade urbana organizada para congregar atividades de lazer e entretenimento turístico.
Urbanística e arquitetonicamente, o Dragão foi desenhado para funcionar como “via cultural” de interligação da Monsenhor Tabosa (via comercial) com a Tabajaras (via de entretenimento). O Acquario do Ceará dialoga com essa circunstância socioespacial, a qual delineia os caminhos de sua apreciação. Sua localização, por exemplo, dota-o da função de elemento articulador do Dragão com a Rua dos Tabajaras; como equipamento educacional e de ciência marinha fortalecerá as atividades do planetário Dragão, que educa quanto à astronomia; como equipamento de forte atração turística será decisivo para a requalificação da Praia de Iracema e fortalecimento de sua centralidade urbana.
O Acquario do Ceará está sustentado em uma componente turística, outra de natureza urbanística e nas componentes educacional e científica. Associadas conformam um equipamento de grande porte à altura de uma metrópole nacional que em influência mais de 20 milhões de pessoas (IBGE/2008), a cidade de Fortaleza.
Joaquim Cartaxo - Arquiteto, mestre em planejamento urbano e regional e Secretário de Estado
das Cidades
A rua dos Tabajaras e suas adjacências na Praia de Iracema passaram pela mesma dinâmica de mudanças de uso. Ali, no lugar das moradias, proliferaram restaurantes, bares, boates, casas de shows, boutiques, hotéis e pousadas organizados para atender o turista, preferencialmente. Faz parte também dessa dinâmica as obras públicas de reforma da Ponte dos Ingleses, de implantação do calçadão e o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, cuja construção contribuiu para renovação urbanística e arquitetônica de sua circunvizinhança, recuperando o patrimônio edificado de valor histórico, então abandonado e em ruínas; da mesma forma, proporcionou a ampliação de atividades educacionais e de difusão da cultura regional e internacional. Esse conjunto de intervenções contribuiu para surgir na Praia de Iracema uma área de centralidade urbana organizada para congregar atividades de lazer e entretenimento turístico.
Urbanística e arquitetonicamente, o Dragão foi desenhado para funcionar como “via cultural” de interligação da Monsenhor Tabosa (via comercial) com a Tabajaras (via de entretenimento). O Acquario do Ceará dialoga com essa circunstância socioespacial, a qual delineia os caminhos de sua apreciação. Sua localização, por exemplo, dota-o da função de elemento articulador do Dragão com a Rua dos Tabajaras; como equipamento educacional e de ciência marinha fortalecerá as atividades do planetário Dragão, que educa quanto à astronomia; como equipamento de forte atração turística será decisivo para a requalificação da Praia de Iracema e fortalecimento de sua centralidade urbana.
O Acquario do Ceará está sustentado em uma componente turística, outra de natureza urbanística e nas componentes educacional e científica. Associadas conformam um equipamento de grande porte à altura de uma metrópole nacional que em influência mais de 20 milhões de pessoas (IBGE/2008), a cidade de Fortaleza.
Joaquim Cartaxo - Arquiteto, mestre em planejamento urbano e regional e Secretário de Estado
das Cidades
12 comentários:
MEUS DEUS, O QUE FAZER QUANDO OS GOVERNANTES SÃO MOUCOS?
DE UMA VEZ POR TODAS, SENHORAS SUMIDADES, O POVO DO CEARÁ NÃO QUER ESSA OBRA!!!
O POVO QUER EDUCAÇÃO, SAÚDE, EMPREGO, HABITAÇÃO, NÃO QUER OBRAS FARAÔNICAS E DESNECESSÁRIAS NÃO.
Meu Deus,
como o Poder muda uma mente tão brilhante como a do Joaquim. Ele que era sempre contra o luxo do imperialismo ianque, agora defende com unhas e dentes a corrosiva forma de ganhar dinheiro dos ianques.
Gente, esse povo que foi do PT (enquanto não poder) era um; hoje, não tem dignidade de continuar sendo e se traveste de popular para poder gozar os sabores do 'american way of life'.
Cartaxo, me perdoe irmão. Você bambuleou!
Até quando o contribuinte cearense terá que suportar ver seu dinheiro sendo torrado com a megalomania dos outros? Por que não investem seus próprios dinheiros no aquário,já que ele é tão bom !?
João Teles
Uma expedição à lua que o Governo do Ceará, nalgum delírio, mandasse preparar, acharia fácil em Nélson Martins um apologista gratuito.
Mas enquanto não recebe esta incumbência, este deputado dispõe-se a defender, entre eufórico e compenetrado, a construção de um aquariozinho à beira mar, a mais recente alucinação do Executivo Estadual.
Sem poder apoiar-se em razões respeitáveis, pode apenas Nélson Martins repetir que o tal equipamento haveria de ser bom para nós, pois há um a atrair turistas e divisas em Vancouver.
Ah! Vancouver, deputado!
Este aquariozinho, quem quiser avaliar a frivolidade com que o lança agora o Governo, precisa apenas notar o jeitinho enfeitado com que quiseram escrever-lhe o nome.
Certo, inegável é que o tal projeto poderia ser substituído, com ganho, por uma dezena de outros realmente salutares para a população, capazes de honrar os administradores públicos que deles cuidassem.
Ou não pareceremos gente séria.
Jornalista Eliomar,
Como contribuição para a discussão, (não confundir com discursão) quero falar da existência de um magnífico MUSEU, que se denomina Museu Emílio Goeldi, situado na cidade de Belém, de estarrecer os olhos de qualquer ser humano, muito bem mantido e com um AQUÁRIO (sem c mesmo) de fazer inveja a qualquer projeto faraônico, megalomaníaco e pródigo. Seria interessante fazer um cotejo de quanto foi gasto no referido aquário, maravilhoso por sinal, para que se tenha uma real noção do "ABSURDUS" que querem gastar com o "ACQUARIO".
O Museu Paraense Emílio
Goeldi é uma instituição de
pesquisa vinculada ao
Ministério da Ciência
e Tecnologia do Brasil.
Está localizado na cidade de
Belém, Estado do Pará, região
amazônica.
Desde sua fundação, em 1866,
suas atividades concentram-se
no estudo científico dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia, bem como na divulgação de conhecimentos e acervos relacionados à região.
MPEG - O Museu da Amazônia.
(site do Museu Emílio Goeldi)
E quem vai cantar na inauguração da Casa do Peixe, é o Fagner, que já deve estar preparando um novo arranjo para a sua música: "queria ser um peixe, para em seu límpido aquário mergulhar, fazer borbulhas de amor(...). Um peixe!"
Meu Deus,
como o Poder muda uma mente tão brilhante como a do Joaquim. Ele que era sempre contra o luxo do imperialismo ianque, agora defende com unhas e dentes a corrosiva forma de ganhar dinheiro dos ianques.
Gente, esse povo que foi do PT (enquanto não poder) era um; hoje, não tem dignidade de continuar sendo e se traveste de popular para poder gozar os sabores do 'american way of life'.
Cartaxo, me perdoe irmão. Você bambuleou!
Concordo com o Arquiteto Joaquim Cartaxo, hoje Secretário das Cidades. Só que é necessária a concepção de uma Operação Urbana Consorciada para o Poço da Draga que aborde a requalificação urbanística/ ambiental/ paisagística/ edilícia/ habitacional/ economica daquela situação hoje deteriorada e/ou em ruínas, como o fizeram as várias cidades pelo Sceretário Bismarck Maia. E como recomenda o próprio Estatuto das Cidades. O que Recife e Olinda estão fazendo em relação ao Complexo Brasília Teimosa/ Cais José Estelita/ Ilha do Recife/ Complexo Salgadinho/ Mercado do Peixinhos, do denominado Projeto Recife Olinda, com apoio das cidades citadas, do Governo do Estado de Pernambuco, do Governo Federal através de nove Ministérios e 4 bancos internacionais de desenvolvimento e ainda o concurso dos portugueses da Parque Expo que conceberam e requalificaram a região do Trancão onde está o Oceanário de Lisboa.
ATÉ TU JOSÉ SALES !!!!!!!!!!!!!!!!
O POVO QUER É EDUCAÇÃO... SAÚDE...
REMÉDIOS... ( O CEARÁ É 5º EM NÚMERO DE TUBERCULOSOS ), A DENGUE CONTINUA MATANDO... TETOS DE ESCOLAS ESTÃO DESABANDO... PROFESSORES COM SALÁRIOS ATRASADOS,
PISTOLEIROS MATANDO TODOS OS DIAS... O POVO NÃO QUER AQUÁRIO...
BASTA DE MEGALOMIA NO CEARÁ !!!!
E NÕAO TEM DINHEIRO PAS AS 87 CRECHES... REPASSOU PARA A PREFEITURA... E O PT AINDA DEFENDE ESTE TAL DE AQUÁRIO... É UMA VERGONHA...
PIABAS E TUBARÕES...
AQUÁRIO É COISA PARA TURISTA VER.
NÃO PRECISAMOS DISSO PARA ATRAIR
MAIS TURISTAS. BASTA JERICOACOARA,
CANOA QUEBRADA, LAGOINHA, CUMBUBO,
TATAJUBA, MORRO BRANCO, GUARAMIRANGA, GRUTA DE UBAJARA,ETC.
O GOVERNO DEVIA DEIXAR ESSE INVESTIMENTO PARA A INICIATIVA PRIVADA... NO RIO DE JANEIRO JÁ EXISTE UM PROJETO IGUAL AO DO CEARÁ, COM DUAS DIFERENÇAS: O AQUÁRIO DE LÁ É BEM MAIS BARATO E
SERÁ CONSTRIDO PELA INICIATIVA PRIVADA... ACORDA CID...
O Cid inaugura,
o povo paga
e algum felizardo fatura.
Iniciativa privada com risco capitalista, nem pensar! O aquário será construído com dinheiro público e depois de prontinho será terceirizados para os "empreendedores" amigos.
Simples assim, a despeito do discurso pernóstico do arquiteto Cartaxo.
Ô macho feio. Haja colírio pra compensar rsrsrs.
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