A defensora-pública geral do Ceará, Francilene Gomes, classificou de "absurdo" o caso da censura prévia mantida a uma matéria sobre a evolução patrimonial de um empresário envolvido com o Jogo do Bicho e que seria veiculada no Jornal O POVO.
"É um absurdo e não comunga com os dias em que lutamos pelas liberdades e por mais cidadania", reforçou Francilene, fazendo questão de se dizer leitora do O POVO desde criança e "admiradora" de sua linha editoral "sempre em defesa dos altos interesses do povo cearense".
Sem entrar no mérito, disse que o próprio Supremo Tribunal Federal, por meio do ministro Ayres de Brito, vem apregoando a plena liberdade de imprensa como forma de fortalecer a demoracia.
9 comentários:
Justiça estabelecer sempre: só isto é moderno.
Truculento, obscurantista que se cerceie o direito de falar, escrever, opinar.
Que dizer se se cala um jornal?
Não será uma família o que se amordaça, nem um indivíduo, nem um funcionário.
Será antes a própria Constituição Federal o que se enfrenta, denega, abala, rasga.
É um direito violentado,uma garantia desfeita.
É uma comunidade o que restará manietada, roubada na sua própria cidadania.
Este vilipêndio tem já de ser denunciado, revisto, remediado.
Ou haverá outros e outros amordaçados.
Que os mais novos tomem conhecimento desse fato : não foi o Exército. Muitos dizem que há alguns anos os militares ficavam de plantão nos jornais para fazer esse serviço. Levaram a culpa e muitas vezes os responsáveis pela censura foram outros.
Paulo Marcelo Farias Moreira
Toda forma de truculência merece repúdio. A Defensora Geral do Ceará, Fransilene Gomes, também merece repúdio não só dos Defensores Públicos que foram por ela prejudicados, mas também merece o repúdio de toda a sociedade cearense, por desrespeitar, através da Resolução 22 do Conselho Superior da Defensoria Pública, a INAMOVIBILIDADE dos Defensores Públicos e ainda por cima colocar atribuições para alguns Defensores Públicos nos dois expedientes, quando se sabe que a carga horária do Defensor Público é continuada e estabelecida ou no turno matutino ou no vespertino, nunca nos dois. Nessa Resolução a Defensoria Geral bota os pés pelas mãos e fez tudo na surdina, só marcando reunião com os Defensores para tratar do assunto quando a resolução já estava sendo publicada. É muito fácil ver a atritude absurda dos outros. Quero ver é redimir-se a tempo de uma resolução tão danosa tanto aos Defensores Públicos quanto à valorização da própria Defensoria Pública, tão apregoada pela Defensora Geral em pouquíssimo tempo atrás, quando posava de arauta e paladina dos Defensores Públicos. É como diz o ditado: Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço.
Eliomar,
ABSURDO DOS ABSURDOS também é estarmos sem internet há mais de um mês aqui no Forum Clóvis Beviláqua, prejudicando tremendamente as partes que não podem ter acesso às informações através de seu Defensor Público. Ah! Tá faltando cartucho também...
Estranho o fato de uma autoridade vir se solidarizar com fato reputado como grave tão somente com adjetivação vazia e reminiscências infantis. A bem da verdade a linha editorial do OPOVO não é e nem foi sempre uma maravilha, como tudo na vida tem seus altos e baixos e não está acima do bem e do mal.
Recomendação à Defensora Geral: Quando vir a público dar uma opinião sobre tema de tal envergadura deve fazê-lo com argumentos pertinentes e não com adjetivação fácil e destituída de qualquer fundamentação fática ou jurídica pois isso só esvazia a causa deste Jornal O POVO.
Apesar da boa foto apresentada, a Defensora Geral não saiu-se bem na "outra" foto, que seria a mais importante.
Jornalista Eliomar de Lima,
Aproveitando o tópico em que a Defensora Geral se solidariza ao jornal O Povo, quero denunciar que li, no diario do nordeste, um artigo de um Defensor Público,devendo este ser novato na instituição pois não lhe reconheci o nome, exaltando a política da atual Defensora Pública. Até aí tudo bem, porém, o que me causou profunda revolta foi o fato de alguém ter soprado nos ouvidos do Defensor que o Núcleo da Defensoria Pública do MUCURIPE, bem como o Núcleo do JOÃO XXIII, foram obras da atual gestão da Dra. e, consequentemente do Governo CID, o que, absolutamente não corresponde à verdade.
Os dois núcleos referidos, um fruto de Convênio do Governo do Estado, Defensoria Pública e a Universidade de Fortaleza - UNIFOR e o outro com recursos do Fundo da Defensoria Pública e do Erário Estadual, foram idealizados, construídos e inaugurados Governo LÚCIO ALCÂNTARA, nas gestões da Dra. Amélia Garcia e do Dr. Luciano Hortencio.
Ressalto que a responsabilidade pelas informações são de quem escreveu o artigo, porém ALGUÉM soprou errado para o infeliz articulista, que não conhece ou foi induzido a não conhecer a HISTÓRIA da nossa Defensoria.
Eis o artigo citado:
Diário do Nordeste
Quem conhece o dia-a-dia de trabalho na sede da defensoria Pública do Estado do Ceará, situada na Rua Caio Cid, nº 100, bairro Edson Queiroz, admira-se com o grande contingente de hipossuficientes à procura de um atendimento, ansiando ser atendido por um defensor público. E não é por menos, haja vista que quase 90% das demandas judiciais são aforadas por esse tão precioso profissional. Os assistidos da Defensoria Pública madrugam à porta da sede, concorrendo entre si na busca de uma senha para atendimento. Sorte daqueles que conseguem uma senha e podem, assim, usufruir da assistência jurídica gratuita a que fazem jus. Àqueles que não conseguem, infelizmente só lhes resta retornar em outro dia e mais uma vez entrar na disputa. Entretanto, muitos desses pobres na forma da lei usuários do serviço prestado pela Defensoria, face à enorme distância que separa suas residências da sede do órgão, acabam por desistir de buscar o serviço gratuito pela referida instituição, uma vez que, muitas vezes, não dispõem de recursos para o árduo deslocamento.
Atenta, como sempre, aos anseios de sua população assistida, a Defensoria Pública, através de sua atual gestão, resolveu descentralizar o seu serviço, criando núcleos pontuados em algumas localidades, satisfazendo, dessa forma, as necessidades daqueles pobres de longínqua distância, bem como contribuindo para desafogar o serviço prestado em sua sede. Assim, foram criados os núcleos do bairro João XXIII, Mucuripe e Tancredo Neves, localidades de grande densidade populacional e necessitadas de um serviço jurídico que permita o acesso de seus cidadãos à Justiça formal. A criação de núcleos descentralizados é consectário do âmago da Defensoria Pública de atender prontamente os seus assistidos, garantindo a todos o direito constitucional à assistência jurídica integral e gratuita e o reconhecimento por parte do Estado da imprescindível contribuição da Defensoria Pública no processo de democratização da Justiça. Que venham novos núcleos!
DELANO CÂNCIO BRANDÃO - Defensor público
Já está virando rotina todos os componentes do staff do CID se apoderarem das obras dos governantes passados? Até tu FRANCILENIS GOMIS DI BRITUS?????????????????????????????
A Defensora Geral não juntou coisa com coisa. O que tem a ver ser leitora desde a infância do OPovo com o assunto que queria abordar? Será que por esse fato a linha editorial sempre se manteve num patamar inquestionável? Com razão o comentarista que disse que a Defensora aí não saiu bem na foto.
QUE QUE É ISSO ELIOMAR? A DEFENSORA GERAL PRESTA SOLIDARIEDADE AO OPOVO E VOC~E COLOCA COMENTÁRIOS CONTRA ELA? QUE FALTA DE SENSO JORNALISTICO MEU IRMAO> TO FORA DESSE BLOG.
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