"O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), torce para que o STF não o obrigue a interromper o mandato de 46 deputados. Receia que uma decisão do gênero abra uma crise entre o Judiciário e o Legislativo. “Cassar mandato aqui será muito difícil”, disse o deputado, em reunião no seu gabinete. Chinaglia chamou à sua sala dois deputados que, sentados na cadeira que hoje é dele, já comandaram a Câmara: Michel Temer (PMDB-SP) e Ibsen Pinheiro (PMDB-RS). Deu-se ao meio-dia desta quarta-feira (3), duas horas antes do início do julgamento em que o STF decide se os mandatos eletivos pertencem aos políticos ou aos partidos.
Em diálogo testemunhado por pelo menos outras duas pessoas, Chinaglia revelou aos dois ex-presidentes da Câmara que, se a sentença do Supremo afetar o mandato dos colegas “infiéis”, ele não pretende tomar nenhuma decisão sozinho. Tende a submeter o caso ao plenário da Câmara."
(Do Blog do Josias de Souza)
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