E as duas comportas da barragem do açude Castanhão (de um total de 12) que foram abertas no último dia 1º, já foram fechadas. A informação foi dada nesta manhã de quinta-feira pelo diretor-geral do DNOCS, Elias Fernandes. Segundo disse, não houve mais necessidade da continuidade dessa medida preventiva adotada quando o volume de águas do Castanhão atingiu 101 metros. O fechamento ocorreu na tarde desta quarta-feira. Essa foi a segunda vez que o Dnocs adotou essa medida na barragem, que foi inaugurado em 2003. A primeira foi em 2004, devido às fortes precipitações registradas em todo o Estado no período chuvoso (fevereiro a maio). "A gente só reabre as comportas se as chuvas se intensificarem", admitiu o diretor-geral do órgão.
No período, foram liberados 500 metros cúbicos de água por segundo, uma operação que evitou cheias na região de Alto Santo. O Castanhão estava com 4 bilhões 800 milhões de metros cúbicos de água. A capacidade total é de 6,7 bilhões de metros cúbicos de água.
Elias Fernandes deu a informação antes de seguir para Brasília, onde tem contatos na Defesa Civil e Ministério da Integração Nacional.
Na agenda dele, apelo por recursos para recuperação de paredes de barragens danificadas pelas chuvas. Os estragos, de acordo com Fernandes, ocorreram mais nos estados do Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Ao todo, ele reivindicará R$ 1,3 milhão, dos quais R$ 400 mil para o Ceará.
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