quinta-feira, 17 de julho de 2008

ACIDENTE COM AVIÃO DA TAM COMPLETA UM ANO


“Um avião lotado, com reverso travado e uma pista molhada e curta ... aquelas pessoas foram “assassinadas”. Acho que o sistema é falho, não tem fiscalização nem investimento, e as companhias aéreas só visam ao lucro. Não tem seriedade. Ainda pode acontecer um outro acidente e, se não for em Congonhas, vai ser em outro aeroporto. Aí vai haver um rebuliço e o assunto morre até o próximo acidente”. Um ano depois do pior acidente da aviação brasileira, revolta e dor ainda marcam a vida de pessoas que perderam amigos e parentes naquele 17 de julho de 2007. O desabafo acima, dado à reportagem do Último Segundo, é de Roberto Gomes, assessor voluntário da AfavTam (Associação de Familiares e Amigos das vítimas do vôo JJ 3054 da TAM), que perdeu o irmão, Mário, na tragédia.
Mário era um dos passageiros do Airbus A320 da TAM, que havia partido às 17h16 do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, com destino ao Aeroporto Internacional de Congonhas, em São Paulo. Às 18h48, ao realizar a aterrissagem, porém, o piloto não conseguiu frear a aeronave, que percorreu toda a pista do aeroporto, atravessou a avenida Washington Luís e chocou-se contra um prédio da TAM Express.
No acidente, 199 pessoas morreram, entre passageiros, tripulação e funcionários da TAM que estavam no prédio, além de um taxista que se encontrava no local.“Vivo um luto diário. Mas sei que devo continuar de cabeça erguida apesar de tudo, pois sei que meu marido não gostaria que eu desistisse da vida”, diz Eliane Ribeiro de Mello, viúva do executivo Andrei François de Mello, que era um dos passageiros do vôo."

(Portal G1)

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