Maquete do futuro Pavilhão de Feiras (Divulgação).
O governador Cid Gomes (PSB) lançou, nesta quinta-feira, no Palácio Iracema, o projeto do Pavilhão de Feiras, que promete resolver o que o Centro de Convenções não fez: dar ao Estado condições para atrair grandes congressos e feiras. O secretário estadual do Turismo, Bismarck Maia, expôs detalhes do empreendimento, que fincará raízes em área próxima à sede da Academia de Polícia Militar Edgard Facó, na avenida Washington Soares (Bairro Edson Queiroz). Confira alguns dados técnicos:
1 - Término da obra em julho de 2010;
2 - Pavilhões com praça de convivência, heliponto;3 - Os recursos são da ordem de R$ 186 milhões (Pavilhão e elevado sobre a Avenida Washington Soares);
4 - Área de carga e descarga entre os blocos e estacionamento para 2.500 veículos;5 - Área de 206 mil m², sendo 185 mil de área construida e mais de 21,4 mil m² de área verde;
6 - Está sendo prevista a construção de uma ponte sobre o rio Cocó.
4 comentários:
Para que esta proposição se configure se faz obrigatória uma "mexidinha" no atual Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, inclusive com redesenho do parcelamento, uso e ocupação de várias quadras, onde se implatará o equipamento e inclusive com desafetação de vias. Tudo isto passa pela SEMAM/ Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano.De fato, pelo porte, as recomendações são para a concepção de uma operação urbana consorciada, de carater especial, além de ser avaliado o impacto sobre o meio ambiente e sobre o sistema de tráfego e transportes. Deveriam então existir um EIA/ RIMA/ Relatório de Impacto Ambiental e um RIST/ Relatório de Impacto sobre o Sistema de Tráfego e Transportes. Então há que existir um requerimento de aprovação na Camara Municipal.
Uma curiosidade que paira no ar é sobre a autoria da concepção da proposta.
Outra questão se refere ao licenciamento ambiental do empreendimento proposto, já que o mesmo está no limite do Parque do Cocó e dentro da área de amortecimento proposta pelo Grupo de Trabalho de Delimitação do próprio Parque, que tem seus trabalhos coordenados pela SEMACE/ Superintendencia do Meio Ambiente do Estado do Ceará.
Em todos os estudos anteriores quanto a questão da localização, orientados pela empresa consultoria internacional, muito bem lembrados em data recente pelo Arquiteto Fausto Nilo, há um total "desaconselhamento" para que o mesmo - um equipamento de tal porte e significancia - se localize naquela situação junto a Av. Washinton Soares e uma recomendação para o mesmo se posicione junto à orla marítima central, também como forma de induzir sua recuperação. A questão que se coloca é sobre quem avaliza esta nova proposião, do ponto de vista urbanístico?
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