Olha aí a pesquisa Vox Populi/TV Jangadeiro, que foi divulgada nesta terça-eira durante o Jornal da Jangadeiro. Dessa vez, poucas noviddes. Foram entrevistados 700 eleitores nos últimos dias 8 e 9. A margem de erro é de 3,7%. Confira:
ESPONTÂNEA
- Luizianne Lins (PT) - 23%
- Moroni Torgan (DEM) - 23%
- Patrícia Saboya (PDT) - 14%
- Renato Roseno (PSol) - 1%
- Luiz Gastão (PPS) - 1%
- Brancos/Nulos - 11%Não sabem/Não responderam - 27%
* Os demais postulantes não foram citados.
ESTIMULADA
- Moroni Torgan (DEM) - 35%
- Luizianne Lins (PT) - 26%
- Patrícia Saboya (PDT) - 19%
- Renato Roseno (PSol) - 1%
- Luiz Gastão (PPS) - 1%
- Pastor Neto Nunes (PSC) - 1%
- Brancos/Nulos - 9%Não sabem/Não responderam - 8%
* Demais candidatos não alcançaram 1%.
REJEIÇÃO
- Luizianne Lins (PT) - 30%
- Moroni Torgan (DEM) - 25%
- Patrícia Saboya (PDT) - 7%
- Pastor Neto Nunes (PSC) - 5%
- Renato Roseno (PSol) - 2%
- Silvio Frota (PAN) - 2%
- Adahil Barreto (PR) - 2%
- Votariam em qualquer candidato - 5%
- Não votariam em nenhum - 3%
- Não sabem/Não responderam - 15%
* Os outros postulantes tiveram 1% cada.
SIMULAÇÃO - 2º TURNO
* Moroni Torgan (DEM) - 49%
Luizianne Lins (PT) - 36%
Brancos/Nulos - 11%
Não sabem/Não responderam - 4%
* Moroni Torgan (DEM) - 43%
Patrícia Saboya (PDT) - 41%
Brancos/Nulos - 9%
Não sabem/Não responderam - 7%
* Patrícia Saboya (PDT) - 45%
Luizianne Lins (PT) - 37%
Brancos/Nulos - 12%
Não sabem/Não responderam - 6%
PELO VISTO, o eleitorado, enquanto a propaganda gratuita na TV e no rádio não vem, parece querer dar uma chance a Moroni Torga. Seria, no caso, uma espécie de protesto contra a gestão atual, que o derrotou na última disputa, e à possibilidade de uma oligarquia Ferreira Gomes tomar conta de todo o poder no Estado. Quer queiram ou não, Moroni, xerifão para alguns, pode consolidar a imagem do "franco atirador".
* Confira todas as pesquisas já divulgadas aqui.
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16 comentários:
Se a briga entre a prefeita e a senadora se acirrar, não tenho dúvida: Moroni entra no vácuo e ganha.
Melhor nós mesmos ANALISARMOS o resultado desta pesquisa, antes que o venha fazer, erradamente, o Ibope por um setor seu que chama de “inteligência”: Luizianne e grupelho da reeleição perderiam, no segundo turno, já contra Moroni, já contra Patrícia. Moroni ganharia de qualquer delas.
É um PERIGO ABISMAL deixar agora que famílias, grupos conluiados detenham os principais cargos executivos já da administração do Ceará, já de Fortaleza. Nem só abismal; é medieval.
Estão chamando o Moroni de Lula de Fortalza: compete, compete e perde, mas que agora chegou a sua vez.
Não deveria haver surpresa nos números. Ninguém quer ver uma monopólio familiar na nossa política (Cid Gomes, Ciro Gomes, Patrícia Gomes, Ivo Gomes, Tin Gomes). E reconduzir Lourizianne à prefeitura só pra quem falta o siso. Como fala nosso nobre Facó, pleitear reeleição após o fiasco realizado é apenas mais uma prova de apego ao poder e de falta de bom-senso (enfim, falta de simancol). Ela se esforçou, deveria agora ceder a vez.
Mais um Ferreira Gomes, não, nunca, jamais, o poder é o que eles e os amigos querem, fora os Ferreira Gomes. Quanto a Loura basta quatro anos, já o Moroni não sei, nem fede e nem cheira, acho que seria bom dar uma oportunidade para o xerife, é uma dúvida, prefiro esperar.
Paulo Santiago
Acho que a Luizianne está bem colocada(está na 2a colocação, isolada), a sua tendência é crescer mais nas próximas pesquisas, a medida que ocorrer o horário eleitoral e ela puder mostrar as suas propostas e o que ela fez nesses quatro anos pela cidade, já Moroni como começa com alto percentual de votos, a tendência dele é cair no decorrer da campanha, vamos aguardar pra ver, qualquer análise sobre como será o segundo turno é precipitada
Caro Rodrigo. Vc é um otimista quanto a candidatura da Dona Luizianne. Mas sua análise está mio furada, por inteiro. Primeiro: o candidato Moroni não começou de cima e sim cresceu de 29% para 35%, em uma trajetória impressionante. Segundo: a Dona Luizianne que havia crescido um pouco voltou a condição inicial. E não resultados nem propostas à apresentar. Depois de 3,5 anos nada existe no horizonte da "ingestão" municipal. Só promessas e placas anunciando promessas. Terceiro: a taxa de rejeição da Dona Luizianne nunca esteve abaixo de 30%, o que é impressionante. Isto quer dizer que nenhum destes 30% dos eleitores votaria nela em nenhuma hipótese. Assim a margem de crescimento se reduz a cada dia.
Precipitado mesmo é achar que a Dona Luizianne vai nos convencer com suas "velhas" propostas midiáticas. Nenhuma delas "cola mais". Vamos acreditar que o TRANSFOR vai ser implantado, se acaba de se transformar em uma administração puramente familiar? Que recuperação da Praia de Iracema é viável, se o projeto está incompleto há meses o que impede o construtor de continuar, nem bem se iniciou a obra? Que o Hospital da Mulher vai sair do papel ou que as escolas vai ter seus anexos substituídos, se a Escola Dolores Alcantara continua com seus 18 anexos? Que vai haver investimentos em Saúde, se o Hospital Nossa Senhora da Conceição, no Conjunto Ceará, está em ruínas? Ou que os CUCAs vai ser realmente consolidados se absolutamente nada foi feito, no primeiro deles? Que a Vila do Mar vai deixar se ser "conversa fiada"? Quem é que ainda acredita nisso? Acho que só os assessores e "aderentes", não é?
Será que vocês não estão entendendo? Vai ser Roseno e Adahil no 2º turno. Depois não digam que este ilustre desconhecido não avisou.
Acho que Lôra deve ir pra casa mesmo. Ou se mudar de vez pra Brasília. Se é que vc me entende.
Caro Eliomar, nessa eleição em Fortaleza não estará em disputa um projeto de esquerda e outro de direita. Isso porque, em primeiro lugar, não há projeto em disputa. Em segundo lugar, porque a admistração do PT na cidade indiferenciou esquerda e direita, pois realizou uma administração tão conservadora, tão ineficaz que se igualou a qualquer administração medíocre. Não há, em nenhuma das poucas ações que adotou, uma sequer que não possa ser assumida por qualquer administração de direita ou conservadora. Não há projeto em disputa porque a administração da "esquerda'em Fortaleza não produziu projeto algum, as alianças políticas que alinhou não se subordinam a projeto para a cidade mas à manutenção do grupo que governa, no poder, simplesmente. Dessa forma, a disputa em Fortaleza será entre uma experiência que não deu certo (a atual administração) e aqueles candidatos que ainda não tiveram a oportunidade de governar a cidade. Leio os resultados da pesquisa dessa forma e com base no que expus acima: os eleitores da capital têm dado demonstração que preferem candidatos mais independentes (as eleições de Maria Luiza-1989 e Luiziane-2004 representaram essa consciência) na esperança de que realizem o que prometem em favor do povo. Como Luiziane repete um fracasso e teria deixado de ser independente (vide o seu vice que simboliza os Gomes e o atrelamento direto a outro Gomes, o governador) e Patrícia reflete dependência/atrelamento (a Tasso e Ciro), a força simbólica da independência move-se para outras direções. O beneficiário, pelo que parece, tem sido o candidato Moroni que se apresenta como tendo se desatrelado de Tasso e não tem os Gomes como cabos eleitorais de comando. Talvez o eleitorado esteja identificando na Luiziane a decepção com um sonho que sonhou e fracassou, na Patrícia a fragilidade prisioneira de um "chefe" (Tasso) e de um clã, de uma família que aparentemente se divide para melhor permanecer no poder (os Gomes). Moroni, então, representaria esse anseio de independência, a catarse desse sentimento de mais um sonho frustrado, a oportunidade de continuar dizendo um rotundo NÃO aos "chefes" e o grito de rebeldia de uma cidade que não quer ser uma aldeia. Resta saber se Moroni passará confiabilidade suficiente para assumir essa tocha soberana ou apenas procurará vestir-se com essa indumentária para granjear esse caudal de insatisfação. Se ocorrer a primeira hipótese, o que é, hoje, intenção de voto poderá transformar-se, amanhã,em voto consolidado. Mas, se for a segunda hipótese, a beneficiária poderá ser a Lôra, ainda que capengando na credibilidade. PEDRO ALBUQUERQUE
No poder local as posturas de esquerda e direita não tem muito sentido. O que interessa mais é a capacidade do gestor em qualificar os vários contextos que compõem a cidade. Uma gestão errática e neambulante, sem visão de futuro e sem capacidade administrativa, a repetir um mantra desgastado: "Fortaleza Bela", dificilmente sensibiliza de novo um pai ou uma mãe que tem seu filho na Escola Municipal Dolores Alcantara e seus 18 anexos(Incrível, mas o número é este mesmo) cujos telhados vez por outra desabam, em qualquer pequena chuva.3 anos e meio foi um prazo longo demais para iniciar uma melhoria que nunca saiu da peça publicitária e chegou ao municípe. As pesquisas refletem isto.
O horário eleitoral não é nenhum momento mágico onde os candidatos "dão a volta por cima" e se repaginam como grandes administradores urbanos. Planejamento e gestão urbana dependem da visão de futuro que o candidato tem ou não da cidade. Depois de três anos e meio de cargo, a Dona Luizianne e suas centenas de assessores e "aderentes" ainda não perceberam isto. E não é nenhum Duda Mendonça que vai conseguir mudar isto. Por outro lado, "arranjar briga com o MELA e com os pastores evangélicos é um debate periférico de quem não tem absolutamente nada a propor.
Aqui em Fortaleza não é faroeste para precisarmos de cherife , minha gente vcs estão todos loucos,hoje nossa cidade respira liberdade isso é efeito de um trabalho mostrado não só isso dentre também várias outas coisas importantissima para Fortaleza não precisamos só de cimento e areia em frente nossas casa não, necessitamos também de cuidade atenção lazer,direito este ultimo garantido pela constituição meu povo acordem,cr´ticar é facil.Nunca na história de Fortaleza vimos tanto avanço no socal quanto agora,faço minhas as palavras do vice-governador quendo ele diz "a Imprensa está mal acostumada a mostrar obras e não se acostumou ainda a mostra pessoas que cuidam de outras".
Para fianliazr digo,pesquisa da jangadeiro hummmmmmmmmmm, será que é igual a que a prefeita tinha 2% na outra ..... e ganhou acorda FORTALEZA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Interessante a análise de nosso amigo Pedro Albuquerque a respeito dos resultados da pesquisa.
Concordo que Moroni tem sido o beneficiário natural dos votos do fortalezense que percebe nele a oportunidade de desvincular-se de uma gestão desastrosa e de um clã familiar cuja ascensão incontida traria anos de prejuízo à nossa cidade.
O que eu mais estranho é que Lourizianne governou com o apoio dos governos federal e estadual e, mesmo assim, não conseguiu trazer para cá os investimentos necessários à consecução de nenhum de seus projetos relevantes. Me parece que essa proximidade com o Estado e a União fez com que tivesse que engolir calada as sucessivas negativas de verbas para o Metrofor, Hospital, etc.
Paradoxalmente, Moroni, por ser de partido diferente, terá muito mais liberdade para solicitar as verbas necessárias e denunciar qualquer tentativa política de embaraçar estes repasses.
Acredito que Moroni estaria muito mais comodamente instalado em Brasília, como Deputado Federal, do quê em Fortaleza, à frente da prefeitura. Sua teimosia em assumir o cargo revela sua afinidade com nossa cidade e o desejo de colocar ordem na casa. Nosso glorioso Molusco em Chefe fez a mesma coisa e estamos nos dando bem.
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