"O crescimento econômico recente mudou o padrão de consumo de papéis sanitários no Brasil. De acordo com um estudo conduzido pelo economista Marcos Vital, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), o país apresentou a segunda maior taxa média de crescimento entre os principais fabricantes desses produtos desde o ano de 2000, atrás somente da China. O fenômeno está ligado à expansão da renda das camadas mais pobres da população. Resta saber se a crise internacional, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou na semana passada a uma "diarréia", não derrubará a renda da população e acabará diminuindo o consumo de papéis sanitários no país. "Se você ganha R$ 6.000 e passar a ganhar R$ 8.000, não vai consumir mais papel higiênico. Mas uma pessoa que ganha R$ 300, se passar a ganhar R$ 500, ela passará a comprar mais desse produto", explica o economista. Os papéis higiênicos respondem por mais de 75% da produção de papéis sanitários no país, que em 2006 chegou a 787 mil toneladas. O segmento inclui ainda toalhas de cozinha, toalhas de mão, guardanapos, lenços e lenços hospitalares. Segundo Vital, a expansão anual média da produção mundial desses papéis foi de 4,35% entre 2000 e 2006. A China, que hoje é o segundo maior produtor do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, puxou o resultado com uma taxa de crescimento de 12,69%. Já o Brasil, que passou da nona para a oitava posição, registrou expansão de 4,73%. O aumento do consumo no país ocorreu principalmente nas regiões Sul, Norte/Nordeste e Centro-Oeste."
(Folha Online)
3 comentários:
É a demanda, Eliomar. É a demanda... Quando se passa em frente à Câmara Municipal, então...
É sinal que o povo tá comendo mais...
Nós vivemos n'uma diarréia forever
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