quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

POR CARGOS, TUCANOS REFORÇAM FLERTE COM PETISTA TIÃO VIANA


Tasso Jereissati e uma comissão que CAE bem.

"O candidato do PT a presidente do Senado, Tião Viana (AC), foi bem sucedido em sua ofensiva para ao menos adiar o anúncio do apoio oficial do PSDB a seu adversário na corrida sucessória, José Sarney (PMDB-AP). Mais do que concordar com as 12 exigências listadas pela bancada do PSDB para garantir o apoio fechado dos 13 senadores tucanos a um dos candidatos, como o fez Sarney, o petista respondeu ao partido com uma carta compromisso. E agradou.
"Reafirmo publicamente minha posição contrária à PEC (proposta de emenda constitucional ) do terceiro mandato para o presidente Lula", escreveu Tião Viana, depois de observar que os 12 pontos apresentados pelo PSDB coincidem com compromissos firmados por ele, em defesa da renovação do Poder Legislativo. "É uma carta forte de compromissos, que exige reflexão. Vamos reunir novamente a bancada para discutir nossa posição e, até domingo ou segunda-feira, teremos uma definição", afirmou o líder tucano no Senado, Arthur Virgílio (AM).
Em resposta ao item 5 da lista, que sugere ao futuro presidente a rejeição sumária das Medidas Provisórias que não atenderem ao princípio constitucional da urgência e relevância, o petista afirmou que o Executivo está "atropelando" a prerrogativa do Congresso de legislar e que "essa é uma situação limite que não pode continuar". Ele entende que "não se deve admitir qualquer MP que extrapole a justificativa" e que é necessário "impor" o artigo da Constituição que estabelece os requisitos da urgência e relevância.
Para solucionar o impasse, Tião Viana propõe que se crie "uma nova regra constitucional, resguardando as prerrogativas do Legislativo". Ele também se compromete, por escrito, a "observar com rigor" o princípio da proporcionalidade partidária na partilha das relatorias das MPs. A prática hoje é diferente. O governo sempre interfere na escolha do relator das Medidas Provisórias que considera mais importantes."


(Agência Estado)

POR AQUI, Tasso Jereissati apóia Tião Viana porque sonha em presidir a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. A CAE é um filão importante que pode facilitar ou barrar projetos do interesse do governo federal no plano econômico, área hoje bem estratégica.

3 comentários:

Anônimo disse...

E os tucanso juntinhos do petistas... Como se parecem, meu Deus. Até nas práticas e discursos que não enganam mais ninguém.
Ressalvo o Tasso Jereissati que, no caso, luta por espaço estratégico de quem quer fazer oposição responsável.

Anônimo disse...

Vá cofiar numa oposição dessas ! Lula deve está rindo.

João Teles, professor

Anônimo disse...

Tasso Jereissati querendo seguir os passos do ex-senador Lúcio Alcântara, que competentemente já presidiu a CAE no Senado Federal.
Ô saudades do Lúcio. Volta dr. Lúcio, volta!!