O secretário da Saúde do Ceará, João Ananias, afirmou, nesta quarta-feira, que a situação da dengue no Ceará "é grave". Isso, porque o número de casos de dengue hemorrágica vem crescendo e, principalmente, tanto a clássica como a hemorrágica, atingindo crianças. Houve, conforme ele, uma mudança de foco que até bem pouco tempo atingia mais oà população adulta "e estamos tendo o contrário, mais crianças que são mais suscetíveis à doença". Ele não soube explicar a causa desse tipo de mudança nem declinou dados estatísticos específicos.
João Ananias informou que atualmente a pasta registra mais de quatro mil casos confirmados de dengue clássica e mais 13 casos de dengue hemorrágica, com o caso de uma criança vítima da dengue hemorrágica em investigação.
Ele adiantou que a Secretaria da Saúde está "trabalhando a todo vapor" nas ações de prevenção e combate à doença, mas cobrou maior engajamento da população. "Agora, o problema é que a dengue é uma ação de atenção básica que está nos municípios e nós fazemos uma ação compartilhada. É importante que todos os municípiso fiquem atentos", alertou o secretário, lembrando que, principalmente, nesse período de quadra invernosa, todo cuidado é pouco e a população precisa colaborar atendendo aos apelos de prevenção.
O secretário manterá contatos nesta quarta-feira em Brasília na área de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde. Ali, ocobrará a liberação de mais 10 mil litros do inseticida malation, que combate o aedes aegypti, e mais equipamentos de borrifação. Ele reiterou que todas as atenções devem ser redobradas no período de chuvas porque á tendência é o índice de infestação da doença aumentar.
Em Fortaleza, conforme o secretário, está concentrado o maior número de casos da dengue, o que resxultou na criação de um comitê de crise envolvendo Estado, prefeitrura e várias organizações. Ananias informou que o reforço de inseticida e equipamentos priorizará a Capital cearense que anotra mais de 50% dos casos da doença no Estado.
"Aumentou a infestação, o município tem imediatamente que agir com maior rigor. Tendo mais mosquito, tem mais doença e tendo mais doença tem mais dengue hemorrágica", disse, adiantando que a Secretaria da Saúde, quando procurada, reforça as operações na cidade que
reivindicar o apoio.
"Pra nós, a chuva é uma alegria, mas, ao mesmo tempo, tormento por causa da ameaça de dengue. A população precisa ajudar. Esse controle só se faz com a participação da população", insistiu João Ananias, explciando que é de 85% a 90% a incidência do mosquito nos domicílios.
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