terça-feira, 8 de abril de 2008

IPPS - MAIS UM PRESO É ASSASSINADO

"Mais um preso é assassinado e outro fica gravemente no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), em Aquiraz, na Região Metropolitana. O caso ocorreu na madrugada de ontem, no Pavilhão 7. Carlos Adriano Silva do Nascimento, que respondia por homicídios e assaltos à mão armada, foi executado a golpes de cossocos (faca artesanal) e de barras de ferro. Próximo ao corpo estava gravemente ferido, também a golpes de barra de ferro, o detento José Robério de Almeida Araújo, que responde por homicídios, assaltos e tráfico de droga. Ele se encontra internado no Instituto Doutor José Frota (IJF), onde foi submetido à cirurgia. Segundo médicos plantonistas, seu estado de saúde inspira cuidados. Carlos Adriano é o sétimo preso assassinado este ano no maior presídio do Estado. O último havia sido o latrocida Francisco Márcio Carneiro, mais conhecido por Gandoza. O corpo apresentava ferimentos a golpes de cossocos, quando foi encontrado no último dia 28, na rua B, também no Pavilhão 7. De acordo com as investigações de policiais da Delegacia de Aquiraz, o crime ocorreu em meio a uma briga, na qual tomaram parte outros presos. A Polícia ainda não conseguiu identificar os agressores. O inquérito que apura a execução de Carlos Adriano e o crime de lesão corporal grave e tentativa de homicídio contra José Robério foi aberto ontem também na Delegacia Metropolitana de Aquiraz."

(Jornal O POVO)

2 comentários:

Anônimo disse...

Só assim o Marcos Cals aparece!
Ricardo Holanda (rh@yahoo.com.br)

Anônimo disse...

Que providências os Defensores Públicos do IPPS estão tomando?
Já cobrei isso aqui no blog e o silêncio sepulcral foi a resposta. Não apareceu nenhum Defensor, nem associação e nem, muito menos, alguém da Defensoria Geral para dizer que a Defensoria está cumprindo seu papel de ingressar com as competentes ações contra o Estado, que é responsável pela integridade física do preso.
Eu, na qualidade de assistente social e de bacharela em direito me ofereci para acompanhar e tentar alavancar os processos porventura intentados, PORÉM ATÉ AGORA NADA. ABSOLUTAMENTE NADA.