"Pela primeira vez em 30 anos, Clinton Gilman está na fila do Departamento de Trabalho de Scranton para recolher seu seguro-desemprego. Gilman, de 51 anos, perdeu seu emprego em julho deste ano. Ele trabalhava como mestre-de-obras para uma construtora de casas pré-fabricadas. "Quase todos os meus colegas foram demitidos ou resolveram sair porque estavam trabalhando poucas horas", contou Gilman, que está procurando uma vaga de caminhoneiro. "Eu não me importo se o Obama é negro, asiático ou branco - desde que ele traga de volta os empregos", disse Gilman, que pretende votar no senador democrata na terça-feira. A economia em frangalhos ajudou Obama a ganhar votos na fatia do eleitorado mais resistente a um candidato negro e de esquerda - a classe operária branca. Também chamados de Reagan Democrats, esses brancos de baixa escolaridade, baixa renda e valores conservadores votaram em massa na senadora Hillary Clinton durante as primárias. Muitos analistas, porém, diziam que seria difícil eles se debandarem para as fileiras de Obama por causa da raça do candidato, suas posições ideológicas e pelo fato de o senador ser jovem. "Não há dúvidas que ainda há resistência a Obama entre os brancos da classe operária", disse Terry Madonna, diretor do centro de pesquisa Franklin and Marshall College, que fica em Lancaster, na Pensilvânia. "Mas isso não existe mais. A certa altura, apenas 25% dos eleitores de Hillary declaravam que votariam em Obama. Hoje, são 80% a 85%", disse Madonna."
(Agência Estado)
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
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