Membros da Comissão de Direitos Humanos da OAB-CE visitarão, nesta sexta-feira, às 15 horas, uma ocupação que surgiu por trás da sede do Banco do Nordeste no bairro Passaré, em Fortaleza. Desde o último dia 15, cerca de 200 famílias dos bairros Rosalina, Barroso, Jardim União e Serrinha ocuparam essa área que fica mais precisamente na rua Desembargador Otacílio Peixoto. O mais interessante é que grupo alega ter ocupado esse local por não ter moradia.
A Comissão de Direitos Humanos da Ordem é presidida por João Ricardo Franco Vieira. Ele explica que o objetivo da visita é ouvir os ocupantes da área e tentar negociar para que não haja violência quando vier a desocupação. "Se eles estão em situação irregular, pois que a retirada aconteça sem truculência e violência. Não podemos só olhar para a legalidade, temos que conseguir solucionar também o problema da falta de moradia dessas pessoas", acentua João Ricardo.
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4 comentários:
Engraçado isso. Eu, por exemplo, estou com meu aluguel atrasado porque estou desempregado. Agora, não optei por invadir um terreno que não é meu porque respeito a lei e acho que isso não é a melhor alternativa. Por trás desse tipo de ação, não tenho duvidas, que há sempre o dedo político (e de especulador) de alguém.
Agora,porque não tenho carro, e o meu vizinho tem dois,vou me apoderar de um deles.Essas invasões,são puras especulações,com líderes políticos e "comunitários" por trás.Essa marmota é antiga.E ninguém vai prá cadeia.
Existem milhares de pessoas que não têm onde morar nessa cidade!!! Será que o anônimo e o Paulo não percebem isso?? HÁ MILHARES DE PESSOAS SEM CASA PARA MORAR!! NEM DEBAIXO DA PONTE CONSEGUEM!! Não devemos reforçar as ocupações, de outra forma o mundo vira um caos...mas ao invés de reclamar de quem não tem terra para morar, deveriam reclamar dos governos, que gastam o dinheiro da população com mensalões, dólares na cueca, compra de veredores para eleição de mesa diretora, malandragens com os especuladores imobiliários, que ocupam todo tipo de área sem pagar um centavo também...o dinheiro público deveria estar servindo para produzir meios (emprego, financiamentos) para casa própria, saúde, educação...e preservação ambiental...porque essa área ocupada é uma área verde, que precisa ser preservada...se assim fosse, ninguém precisaria invadir coisa nenhuma. Mas vai fazer esse povinho entender essas coisas.....
Claro que percebo,Anônimo,a carência de habitações populares,ao mesmo tempo que,como cidadão,cobro providências às autoridades (in)competentes.O que não concordo,e isso é fato,é que a maioria dessas ocupações,tem líderes comunitários,pseudas lideranças políticas,suplentes e vereadores,usando a pobreza alheia,para a obtenção de outros fins.Caso semelhante,ocorre com os feirantes da Praça da Sé,por exemplo,onde muitos que ali se instalam,não precisam,tem carros e casas de luxo,o que não significa que,ali,não existam os realmente necessitados.O problema,é a falta de uma triagem,não se barra a malandragem.Quer coisa mais vergonhosa do que aquele mercado persa na Avenida Beira-Mar? Uma coisa,é ajudar e apoiar aos que precisam.Outra,é fazer vista grossa à esperteza.
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