sexta-feira, 20 de março de 2009

CNI/IBOPE MOSTRA QUEDA NA AVALIAÇÃO DE LULA DIANTE DA CRISE

"A avaliação da atuação do governo Lula no combate aos efeitos, no Brasil, da crise financeira internacional piorou sensivelmente entre dezembro do ano passado e este mês, de acordo com os resultados da pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira, 20 de março, em Brasília, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No capítulo especial da pesquisa sobre a crise, o índice dos que julgavam a atuação ótima ou boa despencou 15 pontos percentuais, de 62% em dezembro para 47% na presente edição da pesquisa. O total dos entrevistados que avaliam a atuação do governo Lula frente à crise como ruim ou péssima subiu seis pontos percentuais, de 5% no último mês do ano passado para 11% na pesquisa divulgada hoje.
Os que avaliam a atuação como regular passaram de 25% para 34%, no mesmo intervalo de comparação (o percentual dos que não souberam responder se manteve em 8%).
A pesquisa CNI/Ibope tem margem de erro de dois pontos percentuais e grau de confiança de 95%. As entrevistas foram conduzidas com 2.002 eleitores, de 144 municípios de todo o Brasil, entre os dias 11 e 15 deste mês.
O número dos entrevistados que acreditam que o Governo está tomando as medidas corretas de combate à crise também caiu entre uma edição e outra da pesquisa, apesar de ainda ser superior à metade. Em dezembro, 62% dos respondentes disseram que as medidas adotadas até então eram corretas. Nesta edição da CNI/Ibope, esse índice caiu para 59%. Em resposta à mesma pergunta, o número dos que acham que o governo não está tomando as medidas corretas subiu de 15% para 22%. Outros 11% disseram não conhecer as medidas o suficiente para opinar (ante 13% em dezembro de 2008) e 8% não souberam responder (9%).
Ainda sobre a crise, o número de entrevistados que esperavam o fim da crise no primeiro semestre deste ano despencou 19 pontos percentuais entre as pesquisas de dezembro e a atual.
No último mês do ano passado, 23% dos 2.002 entrevistados tinham dito que a crise terminaria até julho. Nesta edição, 4% assinalaram a alternativa mais otimista.
O percentual daqueles que acreditam que a crise terminará no segundo semestre deste ano se manteve, entre uma edição da CNI/Ibope e outra, em 28%.
O número daqueles que acham que a superação se dará em 2010 saltou de 13% na edição anterior para 25% na divulgada hoje. A percepção de que o fim da crise será além de 2010 cresceu de 8% para 15% no mesmo intervalo de comparação. Outros 17% responderam que não há previsão de superação da crise, ante 11% que disseram isso em dezembro. Os 11% restantes não souberam responder.

(Com Agências)

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