O deputado federal Ciro Gomes divulgou nota repudiando matéria da revista Época, que faz uma ligação sua ao caso do diretor Victor Ponte, do Banco do Nordestre do Brasil, envolvido em operações questionadas pelo Tribunal de Contas da União. Confira o teor da nota divulgado pela Folha Online:
"Brasília, 29 de setembro de 2007
A propósito da matéria "O amigo problema de Ciro", da edição de 1° de outubro de 2007, venho, indignado, e em atenção aos seus leitores, esclarecer, com pedido de publicação na íntegra, o que se segue:
1. Não tenho nenhum amigo problema. Amigo problema, sob o ponto de vista ético, para mim, é ex-amigo;
2. O Ministério da Integração Nacional é, constitucionalmente, o gestor do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste (FNE). Nessa condição, o ministério recebeu do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) solicitação para autorizar, ou não, as condições em que poderia renegociar o pagamento das dívidas atrasadas de seus clientes. A atuação do Ministério nesse assunto limitou-se a encaminhar a consulta do BNB à Advocacia Geral da União (AGU), para que esta desse seu parecer;
3. Tão logo chegou ao Ministério da Integração Nacional, a consulta do BNB foi repassada à Advocacia Geral da União. Não houve, portanto, nenhuma demora.
4. É importante esclarecer que a consulta do BNB não se referia a nenhuma renegociação em particular, mas, sim, ao conjunto de todos os seus devedores;
5. Deixei o Ministério da Integração Nacional em março de 2006, antes de que a AGU se pronunciasse sobre o assunto;
6. Jamais, nem por exceção, pratiquei qualquer ingerência em qualquer operação do BNB. Vale esclarecer, aliás, que o BNB é subordinado ao Ministério da Fazenda, e não ao Ministério da Integração Nacional. Querer vincular meu nome a este assunto é forçar notoriamente a barra, pelo fato de ser amigo de um funcionário do segundo escalão do Banco;
7. Minha atitude foi exatamente na direção oposta a que se pode concluir da leitura da matéria. Informado, dias atrás, deste assunto pelo ministro Guido Mantega, recomendei a ele o que sempre fiz ao longo de minha vida pública: a abertura de um inquérito que apure tudo, aguardando o investigado, fora do cargo, as conclusões.
8. Como bem esclarece a reportagem de Época, minha posição sobre episódios dessa natureza é clara: se houve, da parte de quem quer que seja, algum erro ou irregularidade, esse alguém deve ser punido na forma da lei. Neste caso, o acusado alega ser absolutamente inocente de qualquer ilícito. Se não for verdade, que pague a mais severa punição. Para mim, sempre foi assim: quem errou, que pague;
9. O que me deixou indignado é a forçada tentativa de vincular esse episódio à campanha eleitoral do ano passado. O fato de ter escrito e assinado uma carta apresentando Victor Samuel a algumas pessoas, e dizendo claramente que ele falaria em meu nome acerca de uma contribuição para a campanha que meu partido desenvolveria, é uma tentativa de ser transparente e claro sobre um assunto a respeito do qual há muita controvérsia, que é a arrecadação de fundos para campanhas políticas.
10. Época, infelizmente, não menciona a seus leitores o segundo parágrafo da citada carta em que solicito, formalmente, contribuições de campanha para o partido e que diz que qualquer contribuição só será aceita se feita em obediência às "normas legais e éticas com que sempre pautei minha vida pública".
11. Época sabe que não se fazem ilícitos eleitorais através de cartas nominais escritas, assinadas e públicas.
Ciro Gomes. "
Pois é, doutor Ciro, a campanha presidencal já começou nos grandes meios de comunicação. E o senhor, como sempre, virou alvo prioritário, porque tem coragem de questionar a postura vez em quando patidária desses grupos de mídia.
"Brasília, 29 de setembro de 2007
A propósito da matéria "O amigo problema de Ciro", da edição de 1° de outubro de 2007, venho, indignado, e em atenção aos seus leitores, esclarecer, com pedido de publicação na íntegra, o que se segue:
1. Não tenho nenhum amigo problema. Amigo problema, sob o ponto de vista ético, para mim, é ex-amigo;
2. O Ministério da Integração Nacional é, constitucionalmente, o gestor do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste (FNE). Nessa condição, o ministério recebeu do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) solicitação para autorizar, ou não, as condições em que poderia renegociar o pagamento das dívidas atrasadas de seus clientes. A atuação do Ministério nesse assunto limitou-se a encaminhar a consulta do BNB à Advocacia Geral da União (AGU), para que esta desse seu parecer;
3. Tão logo chegou ao Ministério da Integração Nacional, a consulta do BNB foi repassada à Advocacia Geral da União. Não houve, portanto, nenhuma demora.
4. É importante esclarecer que a consulta do BNB não se referia a nenhuma renegociação em particular, mas, sim, ao conjunto de todos os seus devedores;
5. Deixei o Ministério da Integração Nacional em março de 2006, antes de que a AGU se pronunciasse sobre o assunto;
6. Jamais, nem por exceção, pratiquei qualquer ingerência em qualquer operação do BNB. Vale esclarecer, aliás, que o BNB é subordinado ao Ministério da Fazenda, e não ao Ministério da Integração Nacional. Querer vincular meu nome a este assunto é forçar notoriamente a barra, pelo fato de ser amigo de um funcionário do segundo escalão do Banco;
7. Minha atitude foi exatamente na direção oposta a que se pode concluir da leitura da matéria. Informado, dias atrás, deste assunto pelo ministro Guido Mantega, recomendei a ele o que sempre fiz ao longo de minha vida pública: a abertura de um inquérito que apure tudo, aguardando o investigado, fora do cargo, as conclusões.
8. Como bem esclarece a reportagem de Época, minha posição sobre episódios dessa natureza é clara: se houve, da parte de quem quer que seja, algum erro ou irregularidade, esse alguém deve ser punido na forma da lei. Neste caso, o acusado alega ser absolutamente inocente de qualquer ilícito. Se não for verdade, que pague a mais severa punição. Para mim, sempre foi assim: quem errou, que pague;
9. O que me deixou indignado é a forçada tentativa de vincular esse episódio à campanha eleitoral do ano passado. O fato de ter escrito e assinado uma carta apresentando Victor Samuel a algumas pessoas, e dizendo claramente que ele falaria em meu nome acerca de uma contribuição para a campanha que meu partido desenvolveria, é uma tentativa de ser transparente e claro sobre um assunto a respeito do qual há muita controvérsia, que é a arrecadação de fundos para campanhas políticas.
10. Época, infelizmente, não menciona a seus leitores o segundo parágrafo da citada carta em que solicito, formalmente, contribuições de campanha para o partido e que diz que qualquer contribuição só será aceita se feita em obediência às "normas legais e éticas com que sempre pautei minha vida pública".
11. Época sabe que não se fazem ilícitos eleitorais através de cartas nominais escritas, assinadas e públicas.
Ciro Gomes. "
Pois é, doutor Ciro, a campanha presidencal já começou nos grandes meios de comunicação. E o senhor, como sempre, virou alvo prioritário, porque tem coragem de questionar a postura vez em quando patidária desses grupos de mídia.
9 comentários:
O Ciro pode ser falastrão e coisa parecida, mas é um político que tem passado e presente limpos. Se assim não ocorresse, já teria sido desmascarado nas duas campanhas presidenciais em que se envolveu, pois é abominado pela grande imprensa sulista. O resto é campanha antecipada.
Li a matéria da Epoca e vejo que Ciro tem razão: é tendenciosa, maliciosa e tenta ligar o ex-ministro ao ex-diretor de forma vergonhosa. Quase não lia mais a Veja, agora vou ter que abandonar a Epoca?
Ciro 2010!!! E PT saudações
Flash 1 - Só foi o Ciro Peitudo Gomes desfilar na capa da Carta Capital de 26 de setembro 2007 com seu trombone afinado, machucando maneiro e dando nomes aos bois, que um fraguimento da mídia conservadora e golpista como diz Paulo Henrique Amorim, imediatamente deu o troco. A Campanha eleitoral de 2010 ainda está no fim do mundo e a temporada de caça aos candidatos já começou e como Ciro Peitudo Gomes teve coragem de ser o primeiro a mostrar a cara...Tome porrada. - Façanha de Fortaleza - Brasil
Flash 2 - Falando em Ciro, me lembrei da época de estudante no Liceu do Ceará. Alô galera!...Dá uma olhadinha na História Geral ano (539 a.C) pra conhecer um pouco da vida do habilidoso general Persa Ciro, o Grande, que não era cearense mais sabia com coragem e astúcia, enfrentar a fúria dos ventos agourentos soprado por seus adversários sobre sua cabeça. Alô Ciro! não liga pra isso não, isso é “peitica” da oposição. “Avante e pra Frente” Ciro Presidente. – Façanha de Fortaleza - Brasil
Flash 3 - Paródia da Marchinha de Carnaval, Mamãe eu quero.
“MAMÃE EU QUERO CIRAR”
Mamãe eu quero...
Mamãe eu quero...
Mamãe eu quero Cirar.
Ele é peitudo...
Sabe de tudo...
É o presidente
Que nós vamos botar lá.
Vamos galera,
É dia de eleição,
Vamos dar o troco
Pra turma da oposição.
Façanha de Fortaleza – Brasil
já tinha escutado falar de politicos que fizeram ÉPOCA, nunca de um que acabou na ÉPOCA...
qualé eliomar, tem um homem sério ameaçado de morte, o Paulo Roberto Braun...
vc sabe que conheço tudo do bnb... o x da questão é, porque ciro só consultou sobre renegociação de dívida do FNE no final do governo, investigue e veja o furo,
outra coisa, em menos de 3 horas, ciro divulgou 2 notas sobre o assunto...
publica isso ai, quero dizer pra todos que vc é um jornalista correto e imparcial mesmo,
www.blogueisso.com/norton
Essa é pra Fátima Melo!...Minha querida!...você não perdeu nada deixando de ler a revista Veja, e também não ganha nada pra ler a revista Época, que decepção né menina, quer uma dica aqui do "Cabra veio Façanha", passe a ler a Carta Capital vale a pena. Minha filha era assinante Veja a muito tempo, e cancelamos de vez, não queremos mais. Juntou-se com politicagem rasteira pra mim é tudo besteira. - Façanha de Fortaleza - Brasil
INFELIZMENTE UMA REVISTA COM CIRCULAÇÃO NACIONAL SE PRESTA A PUBLICAR REPORTAGEM PARCIAL E INCOMPLETA OBJETIVANDO INFLIGIR ATOS E FATOS MENTIROSOS AO DEPUTADO CIRO GOMES.
COM CERTEZA JÁ ESTÃO PREOCUPADOS COM SUA INFLUENCIA NA PRÓXIMA CAMPANHA PARA PRESIDENTE PQ NÃO IRIAM "GASTAR BALA" COM CAÇA PEQUENA...
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