"Antes mesmo de começar uma negociação, que promete ser duríssima, para aprovar até o fim do ano a prorrogação da CPMF no Senado e não perder a arrecadação do primeiro trimestre de 2008, o governo terá de ficar atento para não levar um susto no segundo turno da votação da matéria na Câmara, previsto para acontecer no próximo dia 9. Depois do PMDB, agora é o PR que ameaça deflagrar uma rebelião. Para garantir fidelidade integral dos deputados do partido na segunda etapa de votação do tributo, a bancada apresentou a fatura e reivindica uma diretoria na Agência Nacional de Petróleo (ANP), outra na Transpetro, quatro no Departamento Nacional de Infra-estrutura em Transportes (Dnit) e dois postos de comando nos portos da Bahia.
Além dessas oito novas nomeações, o PR também cobra a aprovação imediata do nome de Luiz Antônio Pagot para a direção do Dnit. A indicação está há semanas na ordem do dia do Senado, mas sofre resistências do PSDB e de parte da base governista. A votação da indicação começou em plenário pelo menos duas vezes nas últimas semanas, mas a sessão acabou encerrada por falta de quorum. O clima tenso na bancada levou o líder do PR, deputado Luciano Castro (RR), a fazer um alerta ao ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, sobre o risco de dissidências no segundo turno da CPMF."
Por aqui, por exemplo, o PR reclama porque Lúcio Alcântara, ex-governador, aguarda há semanas sua nomeação para o comndo da Chesf. Ou para uma diretoria da Caixa
(O Globo)
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
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