"A promessa de rentabilidade de 10% ao mês era tentadora e atraiu 49.321 pessoas de Goiás e Pernambuco. Para ganhar dinheiro, bastava comprar uma Cédula de Produto Rural (CPR) e pronto, o investidor tornava-se proprietário de um avestruz, que seria engordado e recomprado, posteriormente, pela empresa que fornecia a CPR. O final dessa história é conhecido. A Avestruz Master, depois de fechar temporariamente as portas a partir do dia 4 de novembro de 2005, nunca mais reequilibrou-se e, em poucos dias, faliu. Deixou na mão investidores e fornecedores. No próximo dia 3, em Goiânia (GO), os bens da massa falida da empresa serão leiloados. Mas, claro, a conta não fecha.
“O fato é que a Avestruz Master é uma empresa que faliu. Nesse caso, quem tinha investimento do tipo CPR, cheques e outros destes moldes perdeu seu dinheiro porque o que a empresa tem não dá para pagar a todos os credores”, informa o administrador judicial, João Bosco de Barros. A estimativa é que o leilão, se bem-sucedido, levante R$ 12 milhões. Há R$ 450 milhões de tributos em aberto. E R$ 4 milhões em dívidas trabalhistas. A Avestruz Master tinha sede em Goiânia e filial no Recife, com escritório em Boa Viagem. A fazenda pernambucana ficava em Vitória de Santo Antão. Desde o primeiro fechamento de suas portas, a Avestruz Master garantiu pagar os investidores. Porém, descobriu-se que a empresa havia vendido mais CPRs do que a quantidade de animais existentes em suas 16 fazendas. Como os problemas financeiros provocaram uma corrida dos investidores, a empresa não agüentou e quebrou. No dia 13 de dezembro de 2005, foi iniciada a recuperação judicial da Avestruz Master e, em 15 de fevereiro de 2006, protocolado o audacioso e frustrado plano de recuperação. Todas as empresas que compunham o grupo foram fundidas em uma sociedade anônima, com um capital de mais de R$ 12,343 milhões, os credores foram transformados em acionistas e, em três anos, a empresa seria recuperada. Em julho daquele ano, contudo, a falência da empresa foi finalmente decretada."
“O fato é que a Avestruz Master é uma empresa que faliu. Nesse caso, quem tinha investimento do tipo CPR, cheques e outros destes moldes perdeu seu dinheiro porque o que a empresa tem não dá para pagar a todos os credores”, informa o administrador judicial, João Bosco de Barros. A estimativa é que o leilão, se bem-sucedido, levante R$ 12 milhões. Há R$ 450 milhões de tributos em aberto. E R$ 4 milhões em dívidas trabalhistas. A Avestruz Master tinha sede em Goiânia e filial no Recife, com escritório em Boa Viagem. A fazenda pernambucana ficava em Vitória de Santo Antão. Desde o primeiro fechamento de suas portas, a Avestruz Master garantiu pagar os investidores. Porém, descobriu-se que a empresa havia vendido mais CPRs do que a quantidade de animais existentes em suas 16 fazendas. Como os problemas financeiros provocaram uma corrida dos investidores, a empresa não agüentou e quebrou. No dia 13 de dezembro de 2005, foi iniciada a recuperação judicial da Avestruz Master e, em 15 de fevereiro de 2006, protocolado o audacioso e frustrado plano de recuperação. Todas as empresas que compunham o grupo foram fundidas em uma sociedade anônima, com um capital de mais de R$ 12,343 milhões, os credores foram transformados em acionistas e, em três anos, a empresa seria recuperada. Em julho daquele ano, contudo, a falência da empresa foi finalmente decretada."
NO CEARÁ, a Avestruz Master também investiu e deixou muitos na saudade.
(Jornal do Commercio - PE)
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