sexta-feira, 1 de agosto de 2008

CRISE - IPM DESCREDENCIA 11 CLÍNICAS E DISPENSA SERVIÇOS DE 78 PROFISSIONAIS


Mário Mamede lamenta a situação, mas diz evitar o pior.

O Instituto de Previdência do Município (IPM) entrou numa fase de readequação financeira. Com o objetivo de não prejudicar os serviços prestados aos segurados e evitar problemas futuros com a Lei de Responsabilidade Fiscal, o presidente do órgão, Mário Mamede, cortou o credenciamento de 11 clínicas e dispensou mais 78 pessoas físicas que prestavam serviços àquele Instituto. Mário reconhece que esse tipo de medida não agrada, é impopulaer, mas afirmou que, por questão de responsabilidade, não poderia deixar de adotar medidas de contenção.
"Tudo o que estamos fazendo é para readequar financeiramente o órgão e evitar prejuízos futuros nos serviços prestados", reforçou Mamede. Ele não adiantou sobre despesas do IPM, mas informou que o quadro é formado por 269 servidores e terceirizados de duas empresas que realizam demais serviços como informática, por exemplo.
O pessoal que ficou sem credenciamento alega que nada recebeu ainda. Durangte toda esta sexta-feira, Mário Mamede promoveu reunões de diretoria para avaliar a situação.

18 comentários:

Anônimo disse...

Mário Mamede sentou na cadeira do IPM e já está demitindo. Uma pena para quem, até bem pouco tempo, era um defensor intransigente dos direitos humanos. Pegou o mal da gestão da loira, que é ruim mesmo.

Anônimo disse...

Eliomar, lamento a forma que você usou para dar a notícia. Você publicou o fato na versão do dirigente que demitiu. Lamentável!!!!!É por isso que cada vez leio menos a imprensa daqui. Pedro Albuquerque.

Anônimo disse...

Olha aqui, este buraco nas contas do IPM é fundo, já tinha sido denunciado pelos sindicatos de servidores do município. A coisa é tão grave que na véspera da eleição, o Mário Mamede anuncia uma medida impopular. Aí tem mais coisas...

Anônimo disse...

Gostei da forma como foi colocado o problema do IPM, Eliomar. em sensacionalismo, na medida e expondo o absurdo que é a crise do IPM. E pelo próprio presidente que é o Mário Mamede, pessoa séria e sem arroubos de rebeldia juvenil. Vi tamém que o pessoal terceirizado reclama falta de pagamento. Agora, é com a Justiça do Trabalho então.

Anônimo disse...

O Mário Mamede virou um lobo na pele de cordeiro à frente do IPM. Está perseguindo e cortando todo mundo. Isso é um democratazinho de meia pataca.

Anônimo disse...

Caro Eliomar, você cumpriu seu papel com relação ao IPM. O Pedro Albuquerque queria o quê? Só a versão do pessoal do Instituto? Com esse tipo de postura, desculpa professor, mas o senhor se mostra um secretário daqueles. Na política, vivemos o contraditório, o contraponto, os opostos. Quer sufocar quem não concorda com suas teses canadenses de primeiro mundo, home de Deus?

Anônimo disse...

O professor Pedro Albuquerque continua o mesmo: só aceita opinião que lhe convier e continua igualzinho aos tais da esquerda que ele critica: patrulhando a mídia. Onde é que tem mídia independente, caro Pedro Albuquerque?

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Que infantilidade desse Pedro Albuquerque! Direitos Humanos não é a praia dele, e isso está muito claro com esse tipo de avaliação.

José Sales disse...

E o caro Pedro Albuquerque le a imprensa de onde, mesmo? Se não a imprensa daqui como é que "perde seu tempo" em fazer um comentários em um blog local, como do Eliomar de Lima? Menos, professor, menos. De volta à pronvíncia, de novo com os costumes da província.

José Sales disse...

Os problemas do IPM vem desde o tempo da gestão da Drª Rosemeire Maciel, isto todo mundo sabe. Mas parece que os nossos "diretores cumpanheros" só se aperceberam disto agora, quando esta gestão está no seus seis meses finais e todo mundo quer "apresentar serviço". Não sei se ainda dá tempo!

Anônimo disse...

Meu caro Mário Mamede,

Gostaria de saber os nomes de todos responsaveis por essas irregularidades, com total transparência.

Anônimo disse...

Prezados Senhores,

Gostaria de saber por quê a gestão anterior mesmo sabendo que não poderiam arcar financeiramente com "novos credenciamentos" por qual motivo contrataram mais profissionais?

Anônimo disse...

Ana Melo e José Nunes se traem por suas próprias palavras. Este chega a dizer que "na política vivemos o contraditório, o contraponto, os opostos". Ora, no meu comentário não entrei no mérito da versão do dirigente. Reclamei que o fato fora noticiado somente a partir da versão dele. Para se realizar o CONTRAPONTO é preciso que se anuncie, também, a versão dos que se sentiram prejudicados pela medida, especialmente os empregados demitidos. Até telefonei ao Eliomar dizendo que refleti depois sobre a forma que ele usou e que compreendi que a notícia dada abre a possibilidade de contestação. Espero, agora, que o jornalista publique a versão dos atingidos (os empregados demitidos). Claro que ele irá publicar, pois assim ele se tem comportado profissionalmente. Agora, Ana Melo e José Nunes já se contentaram apenas com uma versão, a do dirigente demitidor e já se posicionaram ao seu lado. Isso sim é que é parcialidade, partidismo cego, esquerdinha subserviente, vassala, esquerdinha que discursa como esquerda mas que come pela mão da direita. Tenho pejo dessa esquerda. E quanto mais radical ela se mostra, quanto mais discurso fizer em favor da ética, mais oportunista ela é e mais falsa moralista ela se apresenta. A posição dos dois, especialmente a do José Nunes, fazem-me recorrer a este excelente poema do nosso Thiago de Mello:

NÃO SOMOS OS MELHORES

A vida repartida dia a dia
Com quem vinha querendo que a vida
Pudesse um dia ser vida,
Posso dizer que alguma coisa aprendi
(primeiro com amargura,
depois com essa dolorida lucidez
que nos ensina a ver a nossa feiúra).

Aprendi, por exemplo, que não somos
Os melhores. Custou mas aprendi.
Tempo largo levei para enxergar
Que era de puro desamor a chama
Que crescia no olhar do companheiro.

Não somos nem mmelhores nem piores.
Somos iguais. Melhor é a nossa causa.

Todos os que chegamos dessas águas
Barrentas e burguesas, para dar
(pouco sabemos dar) uma demão
Na roda e transformar a vida injusta
Dos que conhecem mesmo a banda podre,
Mostramos a nós mesmos, mais que aos outros,
A face verdadeira que levamos.

É repetir: melhor é a nossa causa.
Mas no viver da vida, a vida mesma,
Quando é impossível disfarçar,
Quando não se pode ser nada mais
Do que o homem que a gente é mesmo,
Na prática cotidiana da chamada vida,
Que é a verdadeira prática do homem,
Fomos sempre e somente como os outros,
E muitas vezes como os piores dos outros,
Os que estão do outro lado,
Os que não querem, nem podem, nem pretendem
Mudar o que precisa ser mudado
Para que a vida possa um dia
Ser mesmo vida, e para todos.

Santiago (Chile), 1973.

Anônimo disse...

É o Estado bancando com pensão para um cidadão passar o tempo todo criticando aqueles que se dizem de esquerda. A sociedade não agradce!

Anônimo disse...

Meu caro José Sales (penso ser o arquiteto), a quem tenho muito apreço, a imprensa a que me referi é a convencional. O blog do Eliomar, como alguns outros blogs, mas especialmente o dele (o Eliomar é um dos poucos jornalistas independentes na província)é o espaço que a modernidade nos confere com total liberdade para dizer o que pensamos. Nossa imprensa convencional está atolada em dívidas e depende do poder do Estado ou dos grandes anunciantes. A liberdade aí nessa areia barrenta é limitada. Foi isso que eu quis dizer. Sobre o caso específico das demissões, vou aguardar que o Eliomar apure a versão dos demitidos e a publique. As infiormações que tenho sobre o caso são escassas e superficiais. O leitor precisa ter condições de melhor avaliar um fato, e issso só pode ocorrer quando ele fica munido de informações dos opostos para melhor sopesar as contradições a fim de posicionar-se. Um abraço para você, José Sales. Pedro.

Elvio Barbosa disse...

O IPM tem todo o direito de demitir e contratar, mas isso deve acontecer de forma legítima.
O que o Mário Mamede fez foi um ato grosseiro e ilegal. Demitindo sem aviso prévio.
As profissionais chegaram para trabalhar e foram surpreendidas com a notícia. Também é contra a lei demitir e contratar três meses antes e três meses depois de uma eleição.
Outra atrocidade inconstitucional: foram descredenciadas mulheres grávidas e com licença gestante, algumas delas com 10 anos de serviço, e a grande mentira é que não há empresa nenhuma terceirizando o serviço de saúde, as profissionais são contratadas diretamente pelo IPM para atender nas instalações do Instituto sem direito a férias, 13º ou qualquer benefício.
E há rumores que o IPM está contratando pessoas para substituir as que foram descredenciadas.
Outra falta de respeito para com aqueles que usufruem do serviço foi à negligência da informação, nenhum servidor foi avisado do não atendimento e esses deslocaram-se para o IPM e até agora estão à mingua.

Elvio Barbosa disse...

Ah, só mais um detalhe. Cada profissional descredenciado atendia em média 40 pessoas por mês.
40x78 = 3120 funcionários deixarem de receber atendimento.
Isso pode sim ser impopular, mas quem ganha campanha é força de mídia.
Nossa Prefeita está sendo cliente do Duda Mendonça, para quem não lembra dele é o senhor das rinhas de galo e figura do mensalão, que elegeu Maluf, Pitta, Lula e Cid.