"O presidente da Federação dos Bancários da CUT do Estado de São Paulo, Sebastião Geraldo Cardozo, informou em nota que vê com preocupação a fusão do Itaú com o Unibanco, anunciada na manhã de hoje (3). Segundo ele, a apreensão da categoria é porque a formação do conglomerado pode significar o corte de postos de trabalho. Outra preocupação de Sebastião Geraldo Cardozo é com a repercussão que o novo conglomerado financeiro poderá causar à sociedade, caso sofra qualquer tipo de abalo no futuro. Segue abaixo a íntegra da nota:
"É uma situação extremamente preocupante tanto para os trabalhadores do setor, pelo risco de cortes de trabalho, como para o usuário bancário, frente a uma possível redução dos postos de atendimento.
Além disso, é preocupante para a Nação, pois está sendo criado um conglomerado gigante que, se por infelicidade no futuro vier a sofrer qualquer abalo, os prejuízos sobrarão para a sociedade.
Agora, há um ponto que nos acende um sinal de alerta. A recém-liberação do compulsório pelo Banco Central e a autorização do governo para aprovação de crédito para compra de carteiras de bancos com problemas por conta da crise internacional nos levantam uma pergunta que requer resposta urgente: Será que uma transação como essa, com tamanhos riscos, possa estar contando com recursos públicos? Essa é questão que o movimento sindical não pode admitir".
(Agência Brasil)
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
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2 comentários:
A CRISE deflagrada nos EUA, espalhando-se agora mundo afora, expõe a extrema fragilidade, contradição do capitalismo financeiro, incapaz de vigiar a própria ambição, cupidez desmedidas.
O neoliberalismo, pretendendo-se muito capaz da prudência, não sobrevive sem os organismos reguladores do Estado. Este mesmo que a ideologia daquele pretende mínimo, menos que mínimo, a assegurar apenas o direito de propriedade e a segurança dos contratos.
Outra manifesta contradição do próprio capitalismo é que nasce ele, e cresce, a partir da livre concorrência. Depois, para continuar a crescer, entra a devorar, destruir a concorrência nascente, fortalecendo-se em megablocos concentradores de capitais e de outros recursos.
Nestes tempos de cada vez maior economia de escala, sacrificam empregos em proveito da automação. Nada disso deveria ser deixado assim livremente, ao arbítrio só da vontade dos administradores – os mesmos cujos erros são chamados agora os governos, quer dizer, os cidadãos a suportar, PAGAR.
Fiquem de olho, quando a Mirian Leitão da Rede Globo diz que é bom, espere ao contrário.
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