"O desempenho dos 594 deputados federais e senadores eleitos em 2006 atingiu seu maior grau de aprovação, mostra pesquisa Datafolha realizada no final de novembro, mas isso não é exatamente uma boa notícia para os parlamentares: a reprovação deles continua altíssima entre a população. De acordo com a pesquisa- feita entre os dias 25 e 28-, 19% dos entrevistados avaliam o desempenho dos atuais congressistas como ótimo ou bom, cinco pontos percentuais a mais do que o último levantamento, em março (14%).A taxa de aprovação é a maior desde que o Datafolha iniciou a avaliação dos deputados federais e senadores eleitos, em março de 2007. A melhora ocorre apesar de o Congresso não ter se destacado, mais uma vez, pela produção legislativa própria. Como observado nos últimos anos, a Câmara e o Senado passaram a maior parte de 2008 "emperrados" pela análise de medidas provisórias - de iniciativa do governo federal e com prioridade na pauta de votações-, e com parte dos esforços direcionados à realização de CPIs.
Projetos que integrantes da cúpula das duas Casas anunciavam como prioritários, como as reformas política e tributária, mais uma vez ficaram pelo caminho. Apesar da melhora na avaliação verificada pelo Datafolha, o número dos que reprovam o trabalho dos congressistas supera o dos que aprovam. Na pesquisa, 31% dos entrevistados disseram considerar ruim ou péssimo o desempenho dos deputados e senadores, oito pontos percentuais abaixo do que o registrado em março deste ano (39%). O Datafolha ouviu 3.486 pessoas em todo o país, com margem de erro de dois pontos percentuais. É a quarta pesquisa de avaliação do Congresso feita pelo instituto nesta legislatura."
(Folha Online)
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Câmara e Senado Federal menores fariam o maior bem à República. Menores em número e em duração de mandatos. Deputados e senadores não são tão importantes. O povo o é, mas não sabe disso.
Isto deveria fazer para nós uma boa reforma política, sempre adiada.
É um destino neste lugar: tudo se adia desde a Colônia. Tudo chega apenas por retórica, afetação vazia. Foi assim a própria independência política, o fim da escravidão, o estabelecimento de relações contratuais de emprego e o próprio progresso.
O país começa o século 21 ainda com largas fatias da população vivendo como os servos da Idade Média: ao redor da Igreja, do delegado, do dono das terras, sem renda, sem saber, à espera da vontade insondável do etéreo.
Também, o CIro ainda não disse ao que veio na CÂmara dos Deputados. Votei nele, sou de Sobral, e pensei que ele ia dar um show naqueles incompetentes da Câmara, mas qual o quê, ausente, sem discurso e, nem aos prefeitos que votaram nele ele vem ajudando com emendas no orçamento para ajudar os municípios já pauperisados.
Postar um comentário