"O que você diria, caso fosse candidato ou candidata, de um concurso para vagas de delegados e escrivães da Polícia Civil do Ceará que tivesse em sua banca examinadora um professor de um cursinho que dava aulas para concorrentes do mesmo exame público? E mais, que o mesmo professor foi um dos cinco responsáveis pela elaboração de questões da prova oral? A história, em princípio boato, surgiu na rede mundial de computadores e foi parar no Ministério Público Estadual. Resultado: depois de levantar provas, convicto da ilegalidade, o promotor Francisco Romério Pinheiro Landim, do Ministério Público Estadual, pediu à Justiça o cancelamento da prova oral e, pela segunda vez, a anulação do concurso que ainda está em andamento. O caso do professor do cursinho e outras duas denúncias fazem parte de uma ação civil pública encaminhada, desde o último dia 25, para o juiz Paulo de Tarso, da 6ª Vara da Fazenda pública de Fortaleza. Nela, o promotor Romério Landim põe sob suspeita a Comissão Executiva do Vestibular (CEV) da Universidade Estadual do Ceará (Uece) - responsável pelo concurso público. "O certame está viciado desde o início. O professor, que peço por enquanto para não divulgar o nome, deveria ter sido afastado sumariamente da banca que aplicou a prova oral", criticou. "
* Do Jornal O POVO, leia mais aqui.
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5 comentários:
Esses editais deveriam ser melhor elaborados.
Boa semana.
Bj
ESSE CONCURSO É UM CADÁVER INSEPULTO, NÃO DÁ MAIS PARA LEVAR A FRENTE UM CONCURSO QUE POSSUI TANTOS VÍCIOS COMO ESSE. ESSA HISTÓRIA AGORA DE PROFESSOR DE CURSINHO SER ELABORADOR DE PROVA É UM ABSURDO. A CONFIABILIDADE E A SERIEDADE DA UECE PARA ORGANIZAÇÃO DE CONCURSOS ESTÁ SERIAMENTE ABALADA POR CONTA DE FALTA DE PULSO E ATITUDE DA COMISSÃO ORGANIZADORA. LAMENTÁVEL!!!
E o pior disso tudo: Essa mesma banca (IEPRO/UECE), será a elaboradora da prova do TRE-CE, onde uma das desembargadora é professora da UECE. Cômodo não?
Marta
Gostaria de saber se o professor de cursinho, investigado pelo Ministério Público, participou das bancas para a prova oral de delegado e de escrivão. Seu artigo não deixa claro. Se participou só de uma banca, você deveria destacar, pois são provas diferentes. É importante lembrar que mais de 700 pessoas estão há 2 anos e meio dedicando suas vidas a estes concursos.
Por Edjônio Oliveira
Gostaria de saber se o professor de cursinho, investigado pelo Ministério Público, participou das bancas para a prova oral de delegado e de escrivão. Seu artigo não deixa claro. Se participou só de uma banca, você deveria destacar, pois são provas diferentes. É importante lembrar que mais de 700 pessoas estão há 2 anos e meio dedicando suas vidas a estes concursos.
Abraços
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