"O presidente da General Motors para o Brasil e Mercosul, Jaime Ardila, afirmou, nesta segunda-feira (16), que a prorrogação do benefício de redução do IPI para automóveis (total para carros com motor de 1,0 litro e parcial para veículos com motorização até 2,0 litros) é necessária para a retomada das vendas da indústria automotiva nacional, mas ressaltou que o governo deve rever "de forma mais agressiva" as taxas de juros e o incentivo ao financiamento, se quiser que o setor se mantenha ativo a longo prazo. Ainda segundo o executivo, o custo de produção no país é muito alto, o que interfere negativamente no preço final dos veículos, mas não impede que o desempenho do setor nacional seja um dos melhores no atual cenário mundial. "A curto prazo, a manutenção da redução do IPI em até 7%, além dos incentivos com que a indústria já trabalhava, é fundamental para a retomada do patamar de vendas [ao nível anterior à crise internacional] no país", disse Ardila, durante a gravação do programa Roda Viva, da TV Cultura. "A longo prazo, como a indústria automotiva é baseada na oferta de crédito, é necessário o corte das taxas de juros bancários, da Selic, e uma melhora das condições de financiamento, de forma mais agressiva", frisou o executivo da GM nacional.De acordo com Ardila, a manutenção do benefício pode representar um segundo trimestre com vendas apenas 10% abaixo do patamar obtido em 2008, ao passo que a retomada do índice cheio do IPI pode derrubar as vendas em até 30%, na comparação com o último ano. Para o ano de 2009 como um todo, o executivo fala em crescimento similar ao de 2008 -- no caso da GM do Brasil, algo em torno dos 15%."
(Folha Online)
terça-feira, 17 de março de 2009
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