quinta-feira, 15 de novembro de 2007

ROBERTO JEFFERSON CRITICA A DEFESA QUE LULA FEZ DE CHÁVEZ

"Se Lula acha que democracia é o que pratica Hugo Chávez na Venezuela, é bom alguém contar umas coisinhas sobre teoria política ao Presidente. Porque a realização de três referendos, três eleições e quatro plebiscitos não significa que esses processos foram democráticos. Aliás, foi por serem suspeitos que as oposições saíram em protesto da disputa. Não há democracia lá, Presidente. Há uma arbitrariedade atrás da outra. Calam-se vozes dissidentes. Fecha-se a TV que critica. Proíbem-se manifestações e debates. Desde quando isso é democracia?
E, por falar em teoria política, é impressionante a capacidade de Lula de distorcer os fatos à luz de seu desconhecimento da vida real. Em defesa da legitimidade do pleito por um terceiro mandato de Hugo Chávez, saiu invocando os longos governos de Margaret Thatcher, na Inglaterra e Felipe González, na Espanha. Não adiantou argumentar que, por serem países parlamentaristas, ali os governos podem ser destituídos a qualquer momento e novas eleições convocadas, caso não sigam suficientemente à risca as plataformas que os elegeram. Não se corre o risco de, como no sistema brasileiro e no venezuelano, eleger um que no dia seguinte à posse se revela outro. Sou a favor do parlamentarismo, já disse isso aqui, e é por esse exato motivo: porque dá ao eleitor uma ferramenta de pressão poderosa para assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos pelo candidato. Não é pouca coisa."


Do Blog do Roberto Jefferson, leia aqui

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo em gênero, número e grau com Roberto Jefferson. Ele também está sentindo cheiro de golpe da esquerda golpista petista.

Achei relevante retransmitir meu comentário anterior:


"Quisera eu acreditar que o problema é que o presidente Lula, por sua pouca instrução, não consegue distinguir a diferença entre uma democracia e uma ditadura, como a que está sendo implantada na Venezuela.

Infelizmente, fica muito dificil acreditar na boa intenção dele, principalmente quando sabemos que ele é um dos líderes do Foro de São Paulo.

O Foro de São Paulo é uma "Cosa Nostra" tupiniquim reunindo todas as forças do atraso e que não tem tido a devida atenção da mídia na divulgação de seus malefícios.
É lamentável que a imprensa e a elite pensante do país se calem e não dêem a devida importância para o perigo que este Foro representa para a democracia na America Latina.

"O Foro de São Paulo foi criado em julho de 1990, por Fidel Castro e Lula da Silva, após o fim da URSS e para substituir a falida OLAS, pois era necessário “recuperar na América Latina o que se perdeu no Leste europeu”, segundo palavras de Castro em sua fundação."(Olavo de Carvalho)

No Brasil, o disfarce é o MST, a esquerda da Igreja Católica, a CUT e outros sindicatos de esquerda, além de mais de uma dezena do ONGs de cunho esquerdista que defendem o “politicamente correto”.
O objetivo do Foro de São Paulo é implantar o totalitarismo hegemônico na América Latina, via eleições “democráticas”, que ao final será convertido no modelo cubano em vigor, quer dizer: O totalitarismo.
Resumindo, "trata-se de uma organização que se mantém no anonimato para que seus projetos totalitários não sejam identificados antes que se complete o plano de dominação por meio da implantação de ditaduras socialistas de pensamento hegemônico no Brasil e no continente Latino-americano" (Anatoli Oliynik)

OU SEJA: existe um caminho que está sendo tomado pelas esquerdas reacionárias no Brasil (sobretudo o PT) que representa um retrocesso imenso nas conquistas democráticas que conseguimos até agora.

ATENTAI BRASILEIROS: os regimes totalitários da esquerda costumam ser sanguinários, e a história universal contabiliza milhões de mortos vítimas de ditaduras de esquerda, cujo único crime foi o de discordar do ditador de plantão.
Ou aspirar a uma vida melhor fora dos grilhões que eles impõem ao povo.

Bruno