"A tentativa de dar um novo fôlego ao Centro histórico ressurge com a possibilidade da instalação do Centro de Convenções na avenida Presidente Castelo Branco (Leste-Oeste), em frente ao Marina Park Hotel. Urbanistas, especialistas em trânsito e o setor turístico dizem acreditar que esta pode ser uma boa alternativa para a dupla necessidade de Fortaleza: movimentar o Centro e ter um equipamento de porte para receber feiras e convenções. O titular da Secretaria do Turismo do Ceará (Setur), Bismarck Maia, entretanto, é mais evasivo ao tratar o assunto. De acordo com Maia, o Estado tem avaliado o condomínio Panorama Artesanal, de propriedade do empresário Ivens Dias Branco. No entanto, o fim necessariamente não é a construção do Centro de Convenções. "Existe a intenção do Governo de olhar essa área para ter um processo de desapropriação. Não quer dizer necessariamente que fosse a construção do Centro", observa o secretário. Para ele, a decisão de onde vai ser instalado o espaço só deve vir a público no próximo semestre. Atualmente, o foco da Setur, como afirma o secretário, está em agilizar o processo de construção do Pavilhão de Feiras. Atualmente, uma grupo de pessoas está avaliando o valor correto da área para tratar da desapropriação dos imóveis. O equipamento, a ser construído na avenida Washington Soares, deve consumir R$ 100 milhões e recebe críticas desde que foi anunciado. Um dos críticos sobre o assunto é o arquiteto e urbanista Delberg Ponce de Leon. Um dos profissionais responsáveis pelo projeto do Centro Multifuncional de Feiras e Eventos - inicialmente previsto para o Poço da Draga -, Ponce de Leon observa que o ideal era construir um Centro de Convenções verticalizado, onde o estacionamento ficasse localizado no subsolo. "Poderia fazer estacionamento no subsolo, um pavilhão sobre a garagem e sobre o pavilhão, o centro de convenções. Seria uma construção com pelo menos três ou quatro níveis", prevê."
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terça-feira, 4 de dezembro de 2007
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3 comentários:
As opções de projeto são variadas, pois existe tecnologia para isto, como lembra o Arquiteto Delberg Ponce de Leon, só que de qualquer maneira a inserção de um equipamento de porte no contexto urbano,qualquer que seja ele,exige estudos e mais estudos, que são chamados de RIST/ Relatório de Impacto sobre o Sistema de Transito, que está inclusive na Legislação Urbanística de Fortaleza. E disso não podemos fugir. A melhor coisa é fugir deste mil "achismos" que tem "rolado por aí". Na realidade, acho eu que a decisão pelo Centro de Convenções na Washington Soares já está sacramentada. E estão lançando cortina de fumaça sobre outras posições para "provar que a opção" é aquela.
Em tempo: o SUN TEK SINGAPORE, em Singapura, é um Centro de Convenções que tem 7(Sete) pavimentos além de uns três ou quatro edifícios garagem que dão suporte ao empreendimento. E está dentro de uma grande área urbanizada, com acesso fluente por várias vias ligadas ao Sistema Viário Principal e ao Sistema de Transporte da ilha. Só que o investimento total foi da ordem de 1,5 bilhão de dólares. Singapura, como todos sabem, é uma cidade estado e um dos principais centro financeiros(Existem mas de 100 bancos internacionais) e de alta tecnologia da Ásia. Acho que não é para o nosso bico, não!
Caro colunista Eliomar de Lima. Estão criando em nossa cidade e nosso Estado um novo tipo de metodologia de planejamento urbano baseado unicamente na desapropriação de terras pelo poder público, como se isto fosse a genial solução para todos os males urbanos e atendensse às demandas da cidade. Assim temos: o Plano de Requalificação Urbana da Praia de Iracema, já chamado de Plano de Desapropriação da Praia de Iracema e agora o mais novo Plano de Desapropriação da Orla Marítima Central. Quanto a diretrizes e proposições urbanísticas nada se verifica.
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