"Ele ainda fala como se estivesse na presidência". A frase, ouvida antes da entrevista com o ex-presidente Fernando Collor de Mello, de 58 anos, ganha sentido quando se está diante do atual senador, em seu gabinete em Brasília, que ocupa todo o 13º andar do anexo I do Senado.Exatos 18 anos do anúncio do Plano Collor - na fatídica tarde de sexta-feira 16 de março de 1990, quando os brasileiros receberam a notícia do confisco em suas poupanças, o discurso continua firme e o senador faz questão de manter um certo distanciamento de seus interlocutores, como se a liturgia do cargo exigisse. Ele faz na reportagem um inédito pedido de desculpas, mostrando que os tempos mudaram, mesmo para o então impetuoso e intempestivo jovem de 40 anos que queria salvar o Brasil do atraso: "Peço desculpas, porque não era meu desejo causar esse tipo de sentimento na classe média brasileira".
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