A primeira geração de caprino transgênico da América Latina foi obtida no Laboratório de Fisiologia e Controle da Reprodução (LFCR) da Universidade Estadual do Ceará (Uece), liderada pelo professor da Universidade, Vicente Freitas. A pesquisa foi financiada por algumas instituições, entre elas o MCT (Renorbio)BNB, Finep, Secitece e Funcap. O estudo conta com a parceria de Antonio Carlos Campos de Carvalho, da UFRJ, e dos pesquisadores Irina Serova e Lyudmila Andreeva, da Academia de Ciências da Rússia.
Em 2006, houve experiência na área, mas o animal morreu por infecção. Os pesquisadores resolveram repetir o procedimente ano passado e em março deste ano nasceram 23 crias em Fortaleza. Nasceram três cabritos transgênicos nesse grupo: um casal da raça Canindé e um macho da raça Saanen natimorto, o que mantém o ineditismo da conquista científica no Continente e coloca o Brasil no seleto grupo de países que dominam esta técnica.
O exame de DNA que fez a detecção dos transgênicos foi realizado no próprio laboratório da Uece, em atividade liderada por Luciana Melo, pesquisadora do LFCR no termociclador adquirido pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece). Para confirmação do resultado, as amostras das orelhas dos 23 cabritos nascidos entre os dias 10 a 20 de março, foram enviadas para o Laboratório de Animais Transgênicos da UFRJ para realização da contraprova. Houve a confirmação.
(Este Blog com a Assessoria de Imprensa da Uece)
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