quarta-feira, 23 de abril de 2008

DIREÇÃO DO IJF RECONHECE QUE ELEVADORES ESTÃO VELHOS, MAS GARANTE INVESTIR EM REFORMAS

Sobre post relativo ao caso de um dos elevadores do Instituto Doutor José Frota (IJF), que despencou na tarde desta quarta-feira, a assessoria de imprensa do órgão manda os seguintes esclarecimentos:

Caro Eliomar, algumas considerações:

1. Nenhuma servidora foi ferida no acidente. O freio de segurança do elevador foi acionado, o que possibilitou o amortecimento da queda. Se o elevador tivesse realmente despencado, suas passageiras teriam se ferido gravemente. O que aconteceu foi que apenas parte da tela do teto do elevador caiu sobre a enfermeira, mas não chegou a machucá-la.

2.No momento havia cinco elevadores funcionando e todas as pessoas, pacientes e servidores, que precisam dos elevadores, utilizam os equipamentos. Não existe priorização. Exames e cirurgias são realizadas normalmente.

3.Não podemos esquecer que os elevadores do IJF fazem parte de um rol de equipamentos muito antigos do Hospital e que só estão sendo substituídos nesta gestão. Como ultra-som, materiais cirúrgicos, tomógrafos e outros.

4. Por fim, a média anual de licitações do IJF supera a de qualquer município do interior do Estado. Além de uma reforma estrutural do valor de 8,4 milhões de reais que está em pleno andamento. Outro grande investimento é a construção do heliponto do IJF no valor de 4 milhões de reais que será entregue à população até outubro deste ano.Um abraço.

Tiago Montenegro,
Assessor de Imprensa.

VAMOS NÓS - Deixamos com nossos leitores as conclusões. Agora, há uma coincidência. Enquanto no IJF o que quebra é elevador, no Aeroporto Pinto Martins o que vive quebrado é escada rolante. Nos dois casos quem está ganhando para dar a devida manutenção já que empresas contratadas por licitação não cumpriram a missão é a Otis.

5 comentários:

José Sales disse...

Não existem elevadores muito antigos, meu caro assessor de imprensa. Antigos seriam se tivessem mais de 40 ou 50 anos. Em termos de idade, os mesmos ão equipamentos de certa forma plenamente utilizáveis, pois tem soment 15 anos de uso. O que não existe é contrato de manutenção e isto é um crime contra a segurança pública da população.

José Sales disse...

Deixar a cargo do Sr. Assessor de imprensa as explicações sobre o sistwem operacional do IJF, que é de alta sofisticação é uma total falta de respeito com a população usuária do equipamento. E pergunto, de novo, porque estão cancelados os contratos de manutenção e de grenciamento técnico de operações do complexo hospitalar?

José Sales disse...

Elevador hospitalar tem um requisito técnico de segurança, diversas vezes acima da operação normal. Quando um elevador chega a ter que utilizar seus freios de segurança é que a coisa está sem manutenção há anos. E manutenção de elevador é "just in time" ou melhor dizendo, contínua. Não existe esta história de elevador muito velho. Existem elevadores no Edifício São José ou Iracema Plaza, talvez os mais velhos da cidade, que estão em operações desde 1939 e "nunca cairam".

Anônimo disse...

Sobre as críticas do Sr. José Sales, o contrato de manutenção dos elevadores do IJF está em vigência com a empresa OTIS. Manutenção cotidiana. Preventiva. Mas também para situações como a de hoje. A empresa foi acionada e cerca de uma hora depois, o elevador já estava à disposição novamente.
E sobre o tempo de uso, vale lembrar que os elevadores do IJF funcionam 24 horas por dia, atendendo uma demanda diária de 5000 pessoas. Portanto, creio que não podemos compará-los aos elevadores dos edifícios São José ou Iracema Plaza.

José Sales disse...

Os elevadores OTIS do IJF, são padrão hospitalar, projetados para uma demanda igual a que se verifica, 24 horas por dia e 365 dias por ano, com a capacidade de usuários previstas, cálculo de tráfego, velocidade e operações, de acordo com as recomendações do próprio fabricante, na época que realizamos os projetos "nos idos de 1991". Ninguém inventou a roda, só que hoje há um grande problema em todo o IJF que trata da manutenção do complexo hospitalar como um todo. A afirmações que os elevadores são antiquissimos é a mais pura ficção. As partes de maior exigencia tecnologica e por conta disso, com maior aporte tecnológico estão lá funcionando a contento: UTI, Unidade de Queimados, Centro de materiais e outras.