domingo, 20 de abril de 2008

DEPUTADO FEDERAL DO CEARÁ ENTRE OS 10 MAIS NA EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO



E a Revista IstoÉ desta semana traz matéria sobre os 10 parlamentares federais que anotaram, de acordo com declaração do Imposto de Renda, boas elevações do patrimônio. Há um cearense na lista: o deputado federal Léo Alcântara (PR), filho do ex-governador Lúcio Alcântara, por sinal, pré-candidato a prefeito de Fortaleza pelo PR. Confira:

"Oficialmente, a Receita Federal trata como informação sigilosa os dados sobre a variação patrimonial dos cidadãos brasileiros que declaram Imposto de Renda. Auditores da Receita, no entanto, asseguram que a variação patrimonial média dos brasileiros que prestam contas ao Fisco varia entre 4,5% e 6% a cada quatro anos. Trata-se de um índice muito inferior àquele registrado pelas declarações de renda dos deputados federais. Em média, o patrimônio desses parlamentares cresce 40% a cada mandato, segundo levantamento feito com base nos documentos apresentados pelos próprios parlamentares à Justiça Eleitoral. Entre os dez deputados campeões em crescimento patrimonial, os números são enormes. Esses, em períodos que variam de quatro a dez anos, conseguiram aumentar seus bens entre 9,1 e 106,6 vezes. Todos eles, porém, asseguram que multiplicaram a riqueza em razão da competência profissional ou por herança. Nenhum afirma que a política seja um bom negócio.
Em 2002, Andreia Zito foi eleita deputada estadual no Rio de Janeiro. Na época, declarou possuir rendimentos tributáveis de R$ 83 mil. Quatro anos depois, foi eleita deputada federal pelo PSDB fluminense e em sua relação de bens estão listados 21 imóveis, entre salas comerciais, terrenos e um edifício em Guarapimirim, no interior do Rio de Janeiro. “Eu acho. Acho não, tenho certeza de que não há irregularidade com a evolução de meu patrimônio”, afirma a deputada. Segundo ela, o crescimento de 106,6 vezes em seus bens se deve a empréstimos que recebeu de seu pai, José Zito, ex-prefeito de Caxias, na Baixada Fluminense. O deputado Olavo Calheiros, do PMDB alagoano, não quis dar explicações sobre seu patrimônio. Em 1996, segundo declaração apresentada na eleição de 1998, ele possuía o equivalente a R$ 38 mil. Na declaração apresentada em 2006, seu patrimônio equivale a R$ 3,9 milhões: 103 vezes maior que o anterior."

Leia a matéria aqui.

DETALHE - Na lista da IstoÉ, Léo parece em sexto lugar. O que se lamenta na reportagem é a falta de maiores detalhes sobre essa evolução. Também não há uma fala do parlamentar ou de sua assessoria sobre o caso, o que jornalisticamente seria fundamental.

ATUALIZAÇÃO (19min10min) - A assessoria do deputado Léo Alcântara diz para o Blog que o gabinete do parlamentar não foi procurado para comentar o assunto. Ela também estranhou que só apareça o nome de Léo no infográfico, que pode ser visto no clicar da matéria. Ela ressalta, no entanto, que bem antes de entrar na política o parlamentar sempre atuou como empresário.

11 comentários:

Anônimo disse...

É por isso que o galeguinho expulsou ele do PSDB, dois bicudos não se beijam. Como é bom ter um trabalho onde em 10 anos você multiplica seu patrimônio por 16. Já o pobre trabalhador ficou 16 vezes mais pobre só no governo do FHC.

Anônimo disse...

Eliomar,

Li e reli o trecho que você abre no post e não encontrei o nome do Dep. Léo Alcântara em canto nenhum. Se ele foi acusado, não foi citado por que?
Você saberia informar?
Muito estranho...

Carol

Anônimo disse...

É este o maiod defeito do ex-governador Lúcio!
Ridiculo!

Eliomar de Lima disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Eliomar,

Veja o diversionismo da esquerda escocesa (essa que só toma whisky 12 anos), que grassa o país e persegue adversários políticos com dossiês e vazamentos de dados, usando as instituições públicas para sujar reputações de forma irresponsável e canalha:

1- Se o deputado Leo Alcântara declara no Imposto de Renda seu patrimônio, é porque ele tem condições de comprovar tudo. Inclusive, que é lícito. Afinal, ao fazer sua declaração de IR o cidadão precisa ter uma justificativa financeira e legal que cubra qualquer aumento patrimonial.

2- E eu pergunto se a Receita encontrou algo de ilícito na declaração dele, porque se não encontrou, se o patrimônio tem lastro, existe no mínimo má-fé ou "jornalismo a soldo" na reportagem da Istoé.

3- Seria de estranhar se ele estivesse ostentando riqueza e sua declaração não correspondesse a esse patrimônio. Afinal, o crime maior com que a Receita trabalha é o de SONEGAÇÃO fiscal. O que vale dizer que quem se dispõe a declarar renda e patrimônio não está sonegando e, espera-se, tem como comprovar.

4- É bom lembrar que quando se declara o IR, paga-se o imposto referente ao crescimento patrimonial havido, porque foi auferida riqueza. Desonesto é esconder da Receita, colocar patrimônio em nome de outros, sonegar pra não pagar imposto.

5- Por que a revista não se dispôs a publicar matéria sobre aqueles que ostentam publicamente luxo e riqueza e que, na clandestinidade, são meros produtores de "LARANJAS"?

Nesta época de lulopetismo, onde a corrupção endêmica, o rebaixamento das instituições e a lambança com o dinheiro público viraram rotina, parece que ficou dificil ser honesto neste país.

Por que a Receita não vai atrás de investigar o patrimônio de Lulinha, filho do presidente, que antes do pai ser eleito era um mero monitor de zoológico e hoje, cinco anos depois, é um empresário milionário?

A grande sacada desta história é a coincidência que os fatos mostram: foi só explodir na mídia o escândalo do aerosogra, pra logo uma revista publicar esta matéria atingindo o deputado Leo Alcântara.

O que consola é a flagrante impossibilidade de lançarem sequer uma minúscula nódoa no político Lúcio Alcântara. Por isso, recorrem a seu filho, para covarde e criminosamente tentar atingi-lo de forma indireta.

É UMA VERGONHA!!!

Cris

Anônimo disse...

Só se precisa saber é se o aumento de patrimônio se deu de forma ilegal. Se foi, punição pra ele, se não foi, nada de mais!!!

Anônimo disse...

Imaginem ele tendo influência numa prefeitura como a de Fortaleza.

Anônimo disse...

Respondendo a Cris
O que é que o Lula tem a ver com esse caso?
O que é que o Lula tem a ver com a Isto-é, pertencente ao Daniel Dantas ex-companheiro de Lucio Alcântara no PSDB.
O que é que Lula tem a ver com os contratos feitos pelo Estado na gestão de LA, com empresas de Leo, sem licitação, para adm. presídios no interior.

Anônimo disse...

Cris, pergunte ao Lúcio Alcântara quantos precatórios ele pagou em sua gestão. Sabe-se que pelo menos um foi pago, e que tinha como beneficiária a sua mãe (do ex-governador). Terá sido mera coincidência? Responda Cris. Responda...

Anônimo disse...

o ANÔNIMO AÍ ATRÁS É, PARA DIZER O MÍNIMO, MALDOSO E MAL INFORMADO. A MÃE DO GOVERNADOR LÚCIO ALCÂNTARA FALECEU ANTES DA SUA POSSE COMO GOVERNADOR !!!

Anônimo disse...

Eliomar, não há maldade e nem desinformação do anônimo que postou o questionamento à defensora do Lúcio Alcântara.
Quem quiser saber o que aconteceu no julgamento da Reclamação 2848 é só visitar o site do STF.
Na consulta processual informar o nr. 2848. Vários processos 2848 irão surgir, quando então deve-se clicar em "Rcl/2848". Em seguida, logo abaixo o nome de ODETE MEDEIROS MARQUES E OUTRO(A/S), clicar "Jurisprudência". Posteriormente clicar em "1 documentos encontrados". Por fim, na parte superior clicar em "Inteiro Teor" e aí é só ler e compreender o que aconteceu. Quem pagou a quem.