domingo, 13 de julho de 2008

VEJA - DANIEL DANTAS PODE ESCLARECER 20 CRIMES COMETIDOS NOS GOVERNOS FHC E LULA


"Preso, solto, preso de novo, solto... Essa era na semana passada a vida do banqueiro Daniel Dantas, o peixe mais graúdo a cair nas malhas de uma operação da Polícia Federal batizada de Satiagraha, slogan do movimento popular de resistência pacífica com que o faquir Mahatma Gandhi liberou a Índia de três séculos de dominação britânica. Freqüentador assíduo do noticiário policial, foi a primeira vez, no entanto, que Dantas conheceu o xadrez. Dois de seus intermediários foram filmados enquanto ofereciam 1 milhão de dólares a um delegado da Polícia Federal. O banqueiro pretendia assim excluir seu nome e o de sua família de uma investigação sobre crimes financeiros que vão de gestão fraudulenta a evasão de divisas, passando pelo uso indevido de informações privilegiadas. Além do banqueiro, a operação prendeu mais dezesseis pessoas, suspeitas de integrar a quadrilha de Dantas ou de manter estreitas relações comerciais e financeiras com ela. O flagrante foi a única manobra de inequívoco brilho da Satiagraha, de resto uma operação mambembe

Poucos homens de negócios representam com mais nitidez a natureza perversa do capitalismo brasileiro dependente do estado macrófago do que o banqueiro Daniel Dantas. Pelas mãos do ex-ministro Mario Henrique Simonsen, que o considerava seu aluno mais capaz, Dantas despontou há duas décadas como um jovem e astuto economista saído do conceituado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. Durante as privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso, o banqueiro de origem baiana reinventou-se. À frente de seu próprio banco, o Opportunity, recebeu a bênção do governo para unir-se aos poderosos fundos de pensão de estatais, como Previ e Petros, formando uma espécie de parceria público-privada cujos efeitos desastrosos perduram até hoje. Dantas conseguiu do governo um mandato para ser o gestor dos recursos investidos por esses fundos em um conglomerado de empresas recém-privatizadas, que reunia desde a Santos Brasil, terminal portuário em Santos, até as operadoras de telecomunicações Brasil Telecom, Telemig Celular e Amazônia Celular. A parceria funcionava desta forma: o governo entrava com o dinheiro e Dantas dava as cartas.

Da Revista Veja , leia mais aqui.

4 comentários:

Anônimo disse...

Ah, se ele abrisse mesmo a boca...

Anônimo disse...

Queria ver esse moço falando sobre as privatizações da Era FHC. E sobre o que houve an Era Lula. Terímos um quadro certo: o PT e o PSDB de São Paulo são unha e carne e mandam e desmandam nesete País. Apens se revezam no poder, dependendo da coloração partidária. Ou alguém acha que FHC e Lula não são da mesma raiz política?

Anônimo disse...

ELIOMAR DIZ SE O DANIEL DANTAS NÃO TÁ A CARA DO " BABOSA" DA TV PIRATA.....KKKKKKKKKKKKK

A arte de vender disse...

Ele ganhou o direito de não falar agora...

O problema é que se ele falar aconteça o mesmo que no mensalão com o Tomas Jefferson.

Políticos são a Nobreza moderna(sei que Daniel Dantas não é político) =/