sexta-feira, 21 de novembro de 2008

MPE VAI INVESTIGAR INSTITUTOS QUE FIZERAM PESQUISAS ELITORAIS NO INTERIOR

"Deputados estaduais pediram ontem que a Procuradoria Geral de Justiça investigue as pesquisas eleitorais realizadas no Interior do Ceará. Durante a sessão de ontem da Assembléia Legislativa, a procuradora-geral de Justiça, Socorro Franca, recebeu um ofício assinado pelo presidente da Casa, Domingos Filho (PMDB), em que os parlamentares solicitam que a procuradora-geral abra investigação sobre possíveis irregularidades na realização das pesquisas. Socorro França disse que o Ministério Público cumprirá sua obrigação de investigar os casos. Ela garantiu que, dependo dos resultados das investigações, as empresas ou institutos que realizaram as pesquisas fraudulentas "serão retiradas da sociedade cearense". As possíveis irregularidades em pesquisas eleitorais nos municípios do Interior têm rendido pronunciamentos na Assembléia, que chegou a cogitar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o assunto. Com o encaminhamento da denúncia ao MP, os parlamentares desistiram da idéia de CPI. Emoção Socorro França foi ontem à Assembléia para acompanhar a votação da Lei Orgânica do Ministério Público. Emocionada com aprovação por unanimidade, Socorro França chorou ao lembrar que, há 26 anos, ela luta pela aprovação da lei. A procuradora-geral agradeceu aos parlamentares, citando o filósofo Jean-Jacques Rousseau, ao afirmar que o Legislativo é o mais importante dos poderes. Segundo a procuradora, com a aprovação, o Ministério ganha novas atribuições e passa a ser regido pela Constituição de 1988. "Imagina viver com uma lei de organização ainda da Constituição de 1967. Agora estamos nos adequando, trazendo mais e mais atribuições e ainda definindo essas atribuições".

(Jornal O POVO)

2 comentários:

Anônimo disse...

CPI, inquérito e por aí vai... Qual o foco da questão, que ninguém diz? A provável influência de pesquisas encomendadas sobre os resultados das eleições? Onde houve acertos por indução, é isso? E onde não houve? E depois, como é que, fica a coisa neste mar de subjetividade?

Anônimo disse...

É fácil de resolver > Basta que a publicação no jornal - por força legal - seja com uma clara advertência MATERIA PAGA. PROPAGANDA. Uma targa, alguma coisa assim!
Na verdade,dubiamente, o jornal empresta sua credibilidade publicando esses resultados "fajutos", legitimando a fraude...